Quem sou eu

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São Paulo, São Paulo, Brazil
Sou um apaixonado por Bulldog Francês comecei com uma fêmea e agora estou criando a raça por motivo de ser um cachorro de temperamento tranquilo e companheiro Estamos providenciando o nosso próprio canil logo com muitos filhotes de qualidade para nossos amigos e clientes. Venho por meio deste blog, informar as pessoas sobre algumas duvidas que já tive também, sobre doenças e outras coisas, por isso dedico algum tempo do meu dia pra procurar matérias sobre a raça e doenças em geral, escrever algumas coisas que já passei criando a raça. Espero com isso ajudar as pessoas. André Sanches. safemi

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Cachorro faz bem a saude

Cachorro faz bem à saúde



fazbem
Um estudo realizado com 230 crianças de 1ª e 2ª séries do ensino fundamental em Israel revelou que brincar com um cachorro reduz a pressão arterial .“Os resultados são muitos significativos“ diz o médico Michael Ballash , responsável pelo projeto, realizado pelo Instituto Gertner de Epidemiologia, em parceria com Centro Medico Sheba e a Universidade Hebraica de Jerusalém. “A pressão arterial normal de crianças é de 120/80 milimetros (mm) de mercúrio , ou seja, 12 por 8.Entre aquelas que tem cachorro, a taxa cai em média 4,5mm. Esse é um excelente indicador de que brincadeiras desse tipo podem ajudar muito as crianças com problemas de pressão alta “, explica o especialista.
Fonte: Viva saúde nº 82 Editora Escala.
belosbulldogfrances.blogspot.com.br/

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

CONTRATO DE ACASALAMENTO




Contrato de acasalamento

Pelo presente instrumento particular de Compra e Venda de Cobertura, os abaixo assinados se comprometem:

De um lado, o(a) Sr.(a) .................................................................................................................... , com Cédula de Identidade n.º................................. , inscrito no CPF/MF. sob no. ................................... , residente e domiciliado à Rua/Avenida)...................................................., n.º.............. , aptº................ , bairro:...................................., CEP:....................., cidade de ............................, Estado .................. , proprietário(a) do Padreador ........................................................., da raça ....................................... , com Pedigree, registro n.º.................................., com as seguintes características físicas que personalizam a sua identificação: ........................................................................................................................... , pertencente ao Canil ..................................................................;

Do outro lado, o(a) Sr.(a).................................................................................................................. , com Cédula de Identidade n.º................................. , inscrito no CPF/MF. sob no..................................... , residente e domiciliado à Rua/Avenida)...................................................., n.º.............. , aptº................ , bairro:...................................., CEP:....................., cidade de ............................, Estado .................. , proprietário(a) do Padreador ........................................................., da raça ....................................... , com Pedigree, registro n.º.................................., com as seguintes características físicas que personalizam a sua identificação: ............................................................................................................................, pertencente ao Canil ..................................................................; tem justo e acordado, na melhor forma do Direito, o seguinte, que mutuamente outorgam e aceitam, a saber:

1) O primeiro nomeado aqui denominado Contratado, vende ao seguinte nomeado aqui Contratante, pelo preço certo e ajustado de R$........................(................................................................), equivalente ao valor de um filhote da raça ............................................................... , a cobertura do Padreador já qualificado;

2) Por conta do preço referido, o contratado receberá da seguinte forma : ( ) a) Um filhote aos 45 dias da data de nascimento da ninhada; sendo a primeira escolha do Padreador; ( ) b) O Valor equivalente ao preço de um filhote R$..........................a ser pago na data das assinaturas do mapa de ninhada pertinente aos registros, a preço de mercado vigente na data;

3) O Contratante deve comunicar ao Contratado até 5 (cinco) dias após o parto, a quantidade de filhotes nascidos e o estado de saúde dos mesmos;

4) Caso o pagamento seja em filhote, o Contratado terá direito à primeira escolha do filhote, como forma de pagamento deste acasalamento, e o receberá desmamado e vermifugado;

5) O Contratado deverá retirar o filhote até este completar 60 ( sessenta) dias de idade. Passado o prazo, o mesmo perderá o direito de receber pelo serviço prestado, podendo o Contratante vender o filhote escolhido;

6) As partes se obrigam a apresentar os pertinentes exames que qualificam o apto á reprodução, para as raças que forneçam e sejam necessário ,bem como os devidos laudos veterinários, abaixo relacionados: a) Exame de Brucelose; ( ) b) Carteira de vacinação em dia; ( ) c) Chapa de Displasia Coxo Femoral ( ) , para as raças que tenham necessidade;

7) O Contratante ficará isento do pagamento da cobertura, se: a) A mesma não se confirmar, porém fica o Contratante obrigado a apresentar ao Contratado os devidos comprovantes veterinários, como exame de ultra-sonografia ou atestado médico veterinário com laudo do exame; b) Se todos os filhotes morrerem e houver laudo veterinário de que a "causa mortis" foi por caso fortuito ou força maior;

8) Vindo os filhotes a óbito por motivo de negligência , abandono ou maus-tratos por parte do Contratante, devidamente comprovados com laudos veterinários e testemunhas, o Contratante não ficará isento de pagar a cobertura ao Contratado;

9) Contratante e Contratado deverão colocar o Padreador e a Matriz à disposição se uma das partes solicitar a realização de exame de DNA comprobatório de paternidade ou maternidade ;

10) Contratante e Contratado se obrigam a cumprir as formalidades necessárias para o registro dos filhotes em clube cinófilo;

11) Todas as despesas da ninhada: alimentação, vermifugação, vacinação, bem como o pagamento dos pertinentes registros, são de inteira responsabilidade do Contratante;

12) Multa: aparte que não cumprir o estabelecido neste contrato ficará sujeita a multa de 10% ( dez por cento) do montante acordado dando por tanto R$...................(..................................); O presente contrato é intransferível, irrevogável e irretratável. Fica eleito o Foro desta cidade para dirimir quaisquer dúvidas oriundas deste contrato. E assim, estando justos e acordados, firmam o presente, em duas vias de igual teor.

São Paulo,.........de.................de 20....

............................................................
contratante

............................................................
contratado

por Dra. Mônica Grimaldi

contrato de acasalamento

DIVISÃO DE FILHOTES

DIVISÃO DE FILHOTES

 

Autor:
sandra bellga (IP: 201.58.76.94)



A DIVISÃO DOS FILHOTES NORMALMENTE É A SEGUINTE: NASCENDO ATÉ 05 FILHOTES O DONO DO MACHO TERA DIREITO A 01 FILHOTE, NASCENDO ACIMA DE 05 O DONO DO MACHO TERA DIREITO A 02.

O DONO DO MACHO TEM DIREITO A ESCOLHER SIM. VC APRESENTA A ELE TODOS OS FILHOTES, E ELE ESCOLHE 01, AÍ VC FAZ UMA ESCOLHA PRA VC, E LOGO APOS ELE (O DONO DO MACHO) ESCOLHE O SEGUNDO FILHOTE PARA ELE (ISSO SE TIVER NASCIDO ACIMA DE 05)SE FOR MENOS DE 05 ELE TEM DIREITO A PRIMEIRA ESCOLHA.

A DOCUMENTAÇÃO TANTO DO MACHO COMO DA FEMEA DEVEM SER APRESENTADOS UM AO OUTRO ANTES DO CRUZAMENTO

TANTO MACHO COMO FEMEA DEVEM TER PEDIGREE PARA QUE SE FAÇA O PEDIGREE DOS FILHOTES.

EXISTE PRAZO PARA A VERIFICAÇÃO DA NINHADA E PARA O REGISTRO, VERIFIQUE NO KENNEL DE SUA CIDADE.

TUDO QUE É COMBINADO E ACERTADO ENTRE PROPRIETARIOS DE MACHO E FEMEA É COLOCADO EM UM CONTRATO E ASSINADO, DE ACORDO COM NORMAS MAIS USADAS, VC CONSEGUIRA MODELO DESTE CONTRATO NO KENNEL DE SUA CIDADE OU COM ALGUM CRIADOR, QUALQUER CRIADOR TERA PRAZER EM TE ESCLARECER.

ESPERO TER AJUDADO

domingo, 26 de agosto de 2012

PROLAPSO DA TERCEIRA PÁLPEBRA - CHERRY EYE

PROLAPSO DA TERCEIRA PÁLPEBRA - CHERRY EYE
O QUE É?
O prolápso da glândula da terceira pálpebra, também conhecido como cherry eye (olhos de cereja), pode ocorrer com qualquer cão e de qualquer raça.
Um belo dia seu bulldoguinho filhote, geralmente com menos de seis meses de vida, aparece com uma cerejinha no canto interno do olho.
O prolapso da glândula da terceira pálpebra ocorre geralmente por flacidez dos tecidos e pode melhorar a medida que o cão amadurece. Agentes irritantes como pólem ou materiais de limpeza ou mesmo o cão na tentativa de coçar o olhinho, fazer esforço ou se estressar, podem precipitar a saída da glândula.
REPOSICIONANDO
Se isso acontecer, devolva-a no lugar imediatamente: com seu dedo polegar eleve a pálpebra inferior envolvendo a glândula. Faça leve pressão para baixo até sentir o osso onde fica a órbita ocular. Mantenha assim por alguns segundos. Ao remover o dedo você observará que a bolinha desapareceu.
Faça isso sempre que notar a saída da glândula, ainda pequena, antes que ela edemacie e fique irritada não cabendo mais no seu espaço. Esse cuidado pode fazer-se necessário por semanas. Mantenha o uso dos colírios e pomadas que o veterinário receitou.
Uma vez edemaciada e irritada torna-se impossível mantê-la em seu leito, podendo ser necessária cirurgia.
Caso necessite operação, procure um veterinário especialista em oftalmologia. A indicação de nossos médicos veterinários para cães adultos é o sepultamento da glândula, ou seja, sua recolocação (recolocação da glândula no lugar e fixação com uma "costurinha"). Para cães em crescimento e bebês, não fazemos o sepultamento pois o risco de recidiva é muito alto, já que os tecidos estão em crescimento e a cirurgia pode se perder rapidamente. Como o procedimento anestésico em buldogues franceses é arriscado, fazemos a remoção da glândula. A cirurgia é mais rápida, mais simples e com menos riscos para o bebê.
O prolapso da glândula da terceira pálpebra é relativamente freqüente. Todo cinófilo deveria conhecê-lo. A tomada precoce de cuidados pode evitar a cronicidade e cirurgia e constitui a forma mais fácil de contornar o problema. Essa condição tende a acontecer em ambos os olhos.
Essa condição pode surgir por diferentes razões e o pronto atendimento do cão, que deverá ser feito pelo próprio dono, poderá determinar a evolução dessa lesão. Se agir a tempo e da maneira correta há mais de 98% de chance de que tudo não passe de um simples susto.
A simples adoção do procedimento acima descrito poderá salvar seu cão de uma cirurgia.
Agradecimentos:
Texto gentilmente cedido por Sirley V. Velho - Canil Skonbull e adaptado.

sábado, 25 de agosto de 2012


 


Abordagem ultrassonográfica da neoplasia mamária em cadelas: revisão de literatura
Marcus Antônio Rossi

Feliciano1, Wilter Ricardo Russiano Vicente2,

Carlos Artur Lopes

Leite3, Tatiana Silveira4

Resumo



O objetivo desta revisão é demonstrar a importância do exame ultrassonográfico na avaliação de

neoplasias mamárias em caninos e descrever alguns estudos recentes em medicina humana que podem ser

considerados em medicina veterinária. O conhecimento das características ultrassonográficas das glândulas

mamárias e sua anatomia podem auxiliar no diagnóstico e na detecção de metástase em órgãos abdominais. Com

o auxílio de modos Doppler em cores e o exame tridimensional, em medicina veterinária, o exame

ultrassonográfico das glândulas mamárias poderá apresentar maior ganho em sua importância como método de

diagnóstico.


 
Introdução


Os tumores mamários caninos constituem, aproximadamente, 52% de todos os tumores que afetam as

fêmeas desta espécie, sendo que aproximadamente 50% dos tumores mamários são malignos. A maioria das

cadelas que apresentam a neoplasia tem idade compreendida entre oito e dez anos, no entanto, podem surgir

tumores malignos em cadelas com menos de cinco anos de idade. Não existe uma predisposição racial evidente,

embora as raças de caça sejam apontadas, por alguns autores, como tendo maior predisposição para esta

patologia. Sabe-se apenas que os animais das raças Boxer e Beagle são referidos como aqueles que apresentam

menor risco de desenvolverem tumores de mama (Queiroga e Lopes, 2002).

Na gênese das neoplasias mamárias estão envolvidos fatores de natureza genética, ambiental e

hormonal. O papel dos hormônios sexuais na patogênese destas neoplasias está extensamente estudado e

estabelecido, sendo que a castração, até o segundo cio, diminui a incidência dessas neoplasias (Queiroga e

Lopes, 2002).

Estudos detectaram receptores para estrógeno, progesterona, andrógenos, prolactina e para o fator de

crescimento epidermal em tumores de mama de cadelas, havendo também a coexistência desses receptores numa

mesma neoplasia (Silva


et al., 2004). Complementando, Fonseca e Daleck (2000) relatam que receptores de


estrógeno e de progesterona têm sido identificados em tecido mamário normal, em neoplasias benignas e em

carcinomas de cadelas.

De acordo com Fonseca e Daleck (2000), a prolactina estimula o crescimento do tumor mamário, por

meio da sensibilização celular aos efeitos do estrógeno, promovendo aumento no número de receptores de

estrógeno. Tanto o estrógeno quanto a prolactina são necessários ao crescimento de tumores mamários. A

progesterona apresenta ação carcinogênica quando seus níveis estão aumentados por períodos prolongados.

Queiroga e Lopes (2002) comentam que, recentemente, têm sido apontados alguns fatores nutricionais

como promotores da carcinogênese. Esta correlação entre os fatores nutricionais e as neoplasias mamárias está

diretamente relacionada com a obesidade. Segundo esses autores, um estudo mostrou que cadelas obesas, entre


Feliciano


et al. Abordagem ultrassonográfica da neoplasia mamária em cadelas: revisão de literatura.


Rev Bras Reprod Anim, Belo Horizonte, v.32, n.3, p.197-201, jul./set. 2008. Disponível em www.cbra.org.br 198


os nove e os 11 meses de idade, apresentam maior risco de desenvolverem tumores de mama na idade

adulta que cadelas não obesas.

A cadela apresenta, em média, cinco pares de glândulas mamárias. A drenagem linfática dos tumores

mamários caninos é complexa, tendo sido demonstrada a existência de comunicações linfáticas entre a cadeia

mamária direita e a cadeia mamária esquerda e entre glândulas adjacentes de uma mesma cadeia, contribuindo

para a ocorrência de metástases (Queiroga e Lopes, 2002).

Esses autores descrevem também que, em regra, o tamanho dos tumores pode variar desde pequenos

nódulos com 0,5 cm de diâmetro até tumores com mais de 15 cm no seu maior diâmetro. Em alguns animais, o

tumor pode apresentar ulceração cutânea ou sinais evidentes de inflamação. Ao exame físico, as duas cadeias

mamárias e os linfonodos regionais devem ser explorados. As radiografias torácicas são recomendadas para

avaliar a existência de metastização, assim como a ultrassonografia abdominal. O diagnóstico definitivo baseiase

no resultado histopatológico da biópsia.

A primeira referência na literatura ao uso do exame de ultrassom para avaliação das glândulas mamárias

data de 1951, em medicina humana. O exame ultrassonográfico, atualmente, além de usado para avaliação, é

recomendado na intervenção nas mamas (Calas


et al., 2007). O uso do ultrassom na neoplasia mamária, em


medicina veterinária, é indicado também para avaliar o acometimento de linfonodos, como o axilar e o inguinal

superficial (Zuki e Boyd, 2004).

O objetivo desta revisão é demonstrar a importância do exame ultrassonográfico na avaliação de

neoplasias mamárias em caninos e descrever alguns estudos recentes em medicina humana que podem ser

considerados em medicina veterinária.


Aspectos ultrassonográficos dos tumores de mama


Na cadela, as características dos tumores mamários, como composição tecidual e vascularização, podem

estar relacionadas aos achados ultrassonográficos (Nyman


et al., 2006a). Segundo Siqueira (2006), em um


estudo em mulheres, a ultrassonografia permitiu acesso ao tumor em seu maior eixo, além da medida direta sem

ampliação da lesão e, ainda, forneceu informações sobre fenômenos de infiltração ductal, caracterizada por

dilatação assimétrica do ducto, distorção ductal, conteúdo sólido fixo e/ou vegetante endoductal e alterações de

parede do ducto. Além disso, alguns tumores não palpáveis ao exame físico podem ser detectados (Calas


et al.,


2007).

Barra


et al. (2004) citam que a ultrassonografia é, particularmente, em medicina humana, útil na


diferenciação de lesões císticas e sólidas, mas não pode ser utilizada como teste diagnóstico definitivo na

abordagem de lesões sólidas, devido à sobreposição significativa nas características de tumores benignos e

malignos.

Na avaliação ultrassonográfica das glândulas mamárias das cadelas, visualizam-se a ecogenicidade, a

ecotextura, os limites, a compressibilidade, o tamanho, a arquitetura do parênquima e as alterações em tecidos

vizinhos. Para a maioria dos autores, tecidos com margens regulares representam o principal critério para

definição de uma lesão como benigna. A forma oval ou elipsoide é mais indicativa de tumor benigno (Fig. 1). As

características de malignidade, descritas pela literatura, são margens irregulares e sombra acústica. Tumores

malignos, geralmente, apresentam ecogenicidade heterogênea (Fig. 2 e 3), enquanto nos benignos o padrão

ecogênico é homogêneo (Bulnes


et al., 1998; Calas et al., 2007).


Ainda em relação à diferenciação entre nódulos sólidos benignos e malignos, Paulinelli


et al. (2002) e


Lucena (2006) postulam que a heterogeneidade dos ecos internos, contornos irregulares, bordas pouco nítidas,

contraste mais nítido com o parênquima adjacente, atenuação acústica posterior, espessamento ou retração da

pele, distorção arquitetural adjacente ao nódulo, espiculações e visibilidade de calcificações devem ser

considerados como critérios sugestivos de malignidade.

Além de um método complementar de diagnóstico, a ultrassonografia pode ser utilizada para avaliação

da mama operada, com o objetivo de individualizar recidivas eventuais e/ou complicações secundárias ao

tratamento cirúrgico, como hematomas e seromas, em mulheres. Outra função é servir como guia de

procedimentos diagnósticos, como a punção aspirativa por agulha fina (Siqueira, 2006).

A qualidade do procedimento é altamente dependente do conhecimento do operador. Trata-se ainda de

um método simples, de rápida realização, não invasivo, seguro e de baixo custo. A sonda apropriada para o

exame ecográfico das mamas é a de alta resolução (7,5 a 13MHz), tanto para seres humanos quanto para a

cadela, favorecendo uma boa interface material-mama, mas limitando o campo de exploração a uma pequena

parte do volume mamário. No entanto, a exploração em vários planos permite estudar a totalidade da glândula

com cuidado e em tempo razoável (Siqueira, 2006; Calas


et al., 2007; Trasch et al., 2007). Apesar de ainda


existirem controvérsias, a maioria dos autores concorda que, com os equipamentos atuais, lesões sólidas com

mais de 5mm podem ser adequadamente avaliadas por ultrassonografista experiente (Paulinelli


et al., 2002).


O exame ultrassonográfico também apresenta limitações, quando, por exemplo, a dimensão do tumor

excede o campo de visão do transdutor ou quando a margem posterior de lesões maiores apresenta difícil

visibilidade devido à inadequada penetração. Sua maior limitação, porém, é sua inabilidade de detecção de


Feliciano


et al. Abordagem ultrassonográfica da neoplasia mamária em cadelas: revisão de literatura.


Rev Bras Reprod Anim, Belo Horizonte, v.32, n.3, p.197-201, jul./set. 2008. Disponível em www.cbra.org.br 199


microcalcificações e de lesões muito pequenas (menores que 5mm de diâmetro), podendo ocorrer resultados

falso-negativos (Siqueira, 2006; Calas


et al., 2007; Trasch et al., 2007).


Figura 1. Imagem ultra-sonográfica, obtida com transdutor de 3,75MHz, aparelho ultrasonográfico

Toshiba SSH-140A, de nódulo em glândula mamária de uma cadela. Observe a

presença de estrutura ovóide com ecogenicidade homogênea em parênquima mamário


(seta),


sugestiva de neoplasia benigna.

Figura 22 Imagem ultra-sonográfica, obtida com transdutor de 3,75MHz, aparelho ultrasonográfico

Toshiba SSH-140A, de nódulo em glândula mamária de uma cadela. Note a

presença de estruturas císticas em parênquima mamário (setas), caracterizando o padrão

misto da ecogenicidade, sugestivo de neoplasia maligna.

Segundo Martins


et al. (2002), o modo Doppler colorido, associado à ultrassonografia convencional, é


capaz de avaliar a vascularização tumoral por meio de diversos parâmetros: mensuração da velocidade máxima

do fluxo na sístole e sua média, velocidade sistólica mínima, quantificação do número de vasos, soma das


Feliciano


et al. Abordagem ultrassonográfica da neoplasia mamária em cadelas: revisão de literatura.


Rev Bras Reprod Anim, Belo Horizonte, v.32, n.3, p.197-201, jul./set. 2008. Disponível em www.cbra.org.br 200


velocidades máximas dos vasos e sua média, relação entre sístole e diástole máxima e mínima e sua média,

médias das velocidades e determinação dos índices de resistência e de pulsatilidade e de suas médias.

O desenvolvimento de vasos patológicos em carcinomas, devido à resposta a fatores angiogênicos, pode

levar à diminuição da resistência do fluxo sanguíneo intratumoral. Esta característica dos tumores permitiu

levantar a hipótese de que o Doppler seria capaz de distinguir lesões malignas de benignas.

Os princípios do Doppler no tumor de mama baseiam-se no aumento da vascularização e da

neovascularização nas neoplasias (Silva, 2000; Trasch


et al., 2007). As lesões malignas costumam apresentar


maior vascularização que as benignas e, às vezes, é possível observar neovascularização no interior dos tumores

malignos. Adicionalmente, a vascularização está relacionada com a invasividade (Paulinelli


et al., 2003; Nyman


et al



., 2006b).


Embora haja discordâncias, alguns autores consideram que a Dopplervelocimetria colorida associada à

ultrassonografia convencional tem mostrado alta sensibilidade e especificidade no diagnóstico dos tumores

mamários. A sensibilidade do método em diferenciar tumores benignos de malignos varia entre 91 a 95%, com

especificidade de 89 a 97% e acurácia de 90% (Martins


et al., 2002). Por outro lado, nos estudos realizados em


mulheres, por Paulinelli


et al. (2003), o modo Doppler em cores mostrou pouco ganho adicional na acurácia, em


relação à ultrassonografia convencional.

Figura 3. Imagem ultra-sonográfica, obtida com transdutor de 3,75MHz, aparelho ultrasonográfico

Toshiba SSH-140A, de nódulo em glândula mamária de uma cadela. Note a

presença de estrutura cística (seta) e perda do padrão ecogênico em parênquima mamário,

sugestivos de neoplasia maligna.

A mudança na vascularização detectada pelo exame Doppler pode ser também um indicador de

regressão do tumor, oferecendo informações adicionais no estudo da evolução dos tumores mamários (Martins


et


al



., 2002).


Como método inovador em seres humanos, Paulinelli


et al. (2003) descrevem também o emprego da


ultrassonografia tridimensional na avaliação intraductal de tumores mamários, tendo a descrição do volume

tumoral a maior característica deste exame. Este método pode ser uma alternativa em medicina veterinária, com

a inclusão da técnica tridimensional no diagnóstico por imagem em pequenos animais, como mostram os estudos

de Feliciano


et al. (2007).


A ultrassonografia, em pequenos animais, é um método de diagnóstico por imagem muito importante na

rotina do veterinário. O conhecimento das características ultrassonográficas dos tecidos e sua anatomia podem

auxiliar no diagnóstico de várias enfermidades.

A frequência do uso da ultrassonografia no diagnóstico de neoplasia mamária em cadelas ainda é

restrita, particularmente pela falta de estudos que correlacionem os achados macroscópicos e microscópicos das


Feliciano


et al. Abordagem ultrassonográfica da neoplasia mamária em cadelas: revisão de literatura.


Rev Bras Reprod Anim, Belo Horizonte, v.32, n.3, p.197-201, jul./set. 2008. Disponível em www.cbra.org.br 201


neoplasias com as imagens ultrassonográficas. Este método de diagnóstico é mais amplamente utilizado para a

detecção de metástase em órgãos abdominais.

Em medicina humana, algumas técnicas como aquelas descritas anteriormente estão sendo utilizadas

para complementar o exame ultrassonográfico das mamas. Estas técnicas são de grande valia no diagnóstico e

acompanhamento da clínica oncológica. Incorporando essas técnicas complementares em medicina veterinária, o

exame ultrassonográfico das glândulas mamárias passará a ter maior importância como método de diagnóstico.


Referências

Barra AA, Silva SZC, Gouvêa AP, Rezende CAL, Chaves IG, Lucena CEM.



A mamografia e a


ultrassonografia no diagnóstico de lesões mamárias palpáveis suspeitas de malignidade.


Rev Med Minas Gerais,


v.14, p.166-170, 2004.


Bulnes AG, Fernandez PG, Aguirre AMM



et al. Ultrasonographic imaging of canine mammary tumours. Vet


Rec


, v.143, p.687-689, 1998.


Calas MJG, Koch HA, Dutra MVP



Breast ultrasound: evaluation of echographic criteria for differentiation of


breast lesions.


Radiol Bras, v.40, p.1-7, 2007.


Feliciano MAR, Muzzi LAL, Leite CAL, Junqueira, MA.



Ultrassonografia bidimensional convencional, de


alta resolução e tridimensional no acompanhamento da gestação em cadela.


Arq Bras Med Vet Zootec, v.59,


p.1333-1337, 2007.


Fonseca CS, Daleck CR



Neoplasias mamárias em cadelas: influência hormonal e efeitos da ovariohisterectomia


como terapia adjuvante.


Ciênc Rural, v.30, p.731-735, 2000.


Lucena CEM



. Índice de avaliação ecográfica no estudo dos nódulos sólidos mamários – uma nova proposta de


classificação.



2006. 152f. Tese (Doutorado). Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, 2006.


Martins MS, Souza GA, Derchain SFM, Roteli-Martins CM, Tadini V, Santos AL, Oliveira SHC.


Avaliação da resposta do câncer de mama à quimioterapia: papel da ultrassonografia e da dopplerfluxometria.


Rev Bras Ginecol Obstr



, v.24, p.447-452, 2002.


Nyman HT, Kristensen AT, Lee MH, Martinussen T, McEvoy FJ.



Characterization of canine superficial


tumors using gray-scale b mode, color flow mapping, and spectral doppler ultrasonography—a multivariate

study.


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Nyman HT, Nielsen OL, Mcevoy FJ, Lee MH, Martinussen T, Hellmén E, Kristensen AT.



Comparison of


B-mode and Doppler ultrasonographic findings with histologic features of benign and malignant mammary

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Paulinelli RR, Rebouças MA, Freitas Jr R



Ultrassonografia no diagnóstico do câncer de mama: realidade atual


e possibilidades para o futuro.


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Paulinelli RR, Vidal CSR, Ruiz AN Moraes VA, Bernardes Júnior JJRM, Freitas Júnior R.



Estudo


prospectivo das características sonográficas no diagnóstico de nódulos sólidos da mama.


Rev Bras Ginecol


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, v.24, p.195-199, 2002.


Queiroga F, Lopes C



Tumores mamários caninos: novas perspectivas. In: Congresso de Ciências Veterinárias,


2002, Oeiras, Portugal .


Anais... Lisboa: Sociedade Portuguesa de Ciências Veterinárias, 2002. p.183-190.


Silva AE, Serakides R, Cassali GD



Carcinogênese hormonal e neoplasias hormônio-dependentes. Ciênc Rural,


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Silva HMS



Estudo da associação entre parâmetros anatomopatológicos de prognóstico e a dopplerfluxometria


no câncer de mama.


Rev Bras Ginecol Obstr, v.22, p.387-388, 2000.


Siqueira FMP



Correlação entre o exame clínico, a mamografia e a ultrassonografia com o exame anátomopatológico


na determinação do tamanho tumoral no câncer de mama



. 2006. 90f. Dissertação (Mestrado).


Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, 2006.


Trasch K, Wehrend A, Bostedt H



Ultrasonographic description of canine mastitis. Veterinary Radiology &


Ultrasound, v.48, p.580-584, 2007.

Zuki ABZ, Boyd JS
Ultrasonographic imaging of neoplasia of the canine mammary glands and their regional

Dermatofitose (doença de pele, causada por fungos).

Dermatofitose (doença de pele, causada por fungos).



Fonte: www.renalvet.com.br
Responsáveis pelo site www.renalvet.com.br: Dra. Karine Kleine e Dr. Márcio Bernstein, médicos veterinários.

DERMATOFITOSE

Microsporum canis, Trichophyton mentagrophytes, Microsporum gypseum, "tinha", "ringworm", infecção por fungo.

ANIMAIS AFETADOS

Cães, gatos, seres humanos, cavalos, vacas e outros mamíferos. A "tinha" ou "ringworm" pode ser transmitida entre pessoas e animais.

VISÃO GERAL

A dermatofitose, que é uma infecção causada por fungos, também é conhecida como "tinha" ou "ringworm" devido à aparência da lesão de pele característica da doença: uma área circular de perda de pêlo com a borda externa alta e avermelhada. Estas lesões são resultado de uma reação inflamatória ao fungo. Cães e gatos são infectados pelo fungo Microsporum canis com maior freqüência, mas outros tipos de fungo também podem causar a dermatofitose.

Os gatos, especialmente das raças de pêlos longos, apresentam uma forma de infecção mais generalizada que a dos cães. Estes animais podem ser portadores crônicos do fungo mesmo que não apresentem nenhum sinal da infecção.

A dermatofitose pode ser transmitida para os seres humanos; sendo assim, os proprietários de animais infectados devem considerar a possibilidade de deixá-los de quarentena, até que a infecção seja curada. Devem ser tomadas precauções durante o tratamento dos animais, de modo a evitar contaminação humana e ambiental.

SINAIS CLÍNICOS

Os sinais clínicos incluem alopecia em falhas circulares, descamação, pústulas foliculares, eritema, hiper-pigmentação e prurido. As lesões de pele comumente se localizam na cauda, patas, face e orelhas. As síndromes clínicas, todavia, podem variar. Sendo assim, o diagnóstico da dermatofitose deve ser efetuado em condições diferentes do padrão de outras erupções de pele.

SINTOMAS

Pode ser notada perda de pêlo, causando falhas de formato circular. Pode acontecer descamação, pele avermelhada, inchaços ou espinhas, pele escurecida, coceira. A face, orelhas, patas e cauda são as áreas geralmente mais afetadas.

DESCRIÇÃO

A "tinha" ou ringworm (dermatofitose) é uma infecção por fungo que costuma afetar cabelos, unhas e as camadas superficiais da pele. Os tipos mais comuns de fungos observados em cães e gatos são o Microsporum canis, o Trichophyton mentagrophytes e o Microsporum gypseum.

Os animais entram em contato com os esporos infectados dos fungos, tanto em ambientes internos quanto externos. O solo contaminado é uma fonte comum da infecção, bem como outros animais infectados com a "tinha". Nem todos os animais que são expostos aos esporos do fungo, desenvolvem a infecção e, mesmo que esta ocorra, o cão ou gato podem não apresentar sinais clínicos da doença, sendo apenas um portador assintomático.
O sinal clínico clássico da "tinha" ou ringworm é a falha circular de pêlo com um anel vermelho de inflamação. Entretanto, nem todos os animais infectados têm este tipo de lesão. Na verdade, como os sintomas da doença podem variar muito, a dermatofitose deveria ser considerada como uma possível causa de afecção dermatológica em todos os quadros de erupção de pele.

Embora a maior parte dos cães e gatos saudáveis seja capaz de eliminar sozinha as infecções por fungos, alguns casos podem ser bem difíceis de curar. O status de portador assintomático pode complicar as coisas. Como a presença da afecção está oculta nesses casos, os proprietários não sabem como tomar medidas preventivas contra a disseminação da infecção. Os animais que não respondem ao tratamento, especialmente aqueles que vivem em casas com vários gatos, devem ser levados a um dermatologista veterinário.

DIAGNÓSTICO

Após um histórico detalhado e exame físico, devem ser feitos testes para descartar outras afecções dermatológicas com sinais semelhantes, como infecção bacteriana e infestação por parasitas. Uma lâmpada especial, conhecida como lâmpada de Wood, pode ser usada como teste rudimentar de detecção da dermatofitose. Infelizmente, apenas 50% de um tipo específico de fungo, chamado de Microsporum canis fica fluorescente no pêlo do animal, com a cor de maçã verde característica. Sendo assim, um resultado negativo com a lâmpada de Wood não descarta a possibilidade da presença de dermatofitose.

Um método mais confiável de diagnosticar o problema é conduzir uma cultura de fungos em pêlos recolhidos da área em torno da lesão, arrancando-os com um instrumento limpo ou escovando-os com uma escova de dente nova. Para identificar a fonte da infecção, o crescimento do fungo é avaliado sob o microscópio para se determinar o tipo de fungo presente. A análise do material de acordo com o seu crescimento em meio estéril poderá descartar falsos resultados positivos que poderiam, de outra forma, ser causados por contaminação ambiental.

O veterinário poderá examinar os pêlos recolhidos ao microscópio para procurar evidências de unidade de fungos associados à raiz capilar. Este exame, no entanto, toma muito tempo e tem uma porcentagem apenas entre 40 e 70 por cento de êxito na detecção da dermatofitose. Em animais com anormalidades dermatológicas sérias, podem ser feitas biópsias de pele. Embora uma biópsia possa indicar uma real infecção por fungo, em vez de sua presença apenas temporária, este procedimento oferece um diagnóstico menos confiável do que a cultura dos fungos. Muitas vezes, este exame é realizado quando as lesões de pele não têm condições para que se faça a cultura para os fungos causadores da dermatofitose.

PROGNÓSTICO

A maioria dos animais saudáveis é capaz de se livrar sozinha de uma infecção por fungo, mas o processo leva meses. Devido ao potencial zoonótico da doença, deve-se procurar tratamento médico para apressar a eliminação da dermatofitose e diminuir a contaminação do ambiente com os esporos infectados por fungos.

TRANSMISSÃO OU CAUSA

A dermatofitose é transmitida pelo ambiente ao animal. O fungo pode infectar os pêlos, unhas ou pele e depois ser passado, através dos pêlos infectados ou escamas da pele, para outro animal. Todos os materiais de dormir, pentes, tesouras de tosa, gaiolas ou qualquer objeto que esteve em contato com o animal tornam-se fontes de infecção em potencial. Outras fontes de infecção incluem terra e roedores. Os fatores de risco incluem má-nutrição, higiene deficiente e aglomeração de animais num mesmo alojamento. Além disto, há um risco crescente para animais que têm o sistema imunológico comprometido em decorrência de doença ou medicamentos.

TRATAMENTO

Como a dermatofitose é uma doença infecciosa, os animais afetados devem ser mantidos em quarentena na casa do dono até estarem curados. Todos os animais afetados ou portadores assintomáticos da casa devem receber tratamento tópico, o que pode incluir a tosa do pêlo e a aplicação de um ungüento antifúngico na pele, ou banhos com xampu e de imersão do cão ou gato com produtos medicinais. O veterinário responsável poderá indicar o melhor procedimento, de acordo com a localização das lesões. Deve-se continuar o tratamento tópico até que a cultura dos fungos dê resultados negativos. Animais que aparentemente não estejam respondendo ao tratamento tópico, de duas a quatro semanas, devem receber medicação suplementar por via oral para erradicar a infecção com mais rapidez.

O medicamento oral antifúngico mais utilizado é a griseofulvina, mas algumas infecções por fungos podem ser resistentes a ele. Ademais, alguns animais, especialmente gatos, não toleram a griseofulvina e podem desenvolver um efeito colateral grave, que é a deficiência da medula óssea. Assim, deve ser feita uma série de hemogramas completos nos gatos que tomam esta droga para monitorar o aparecimento de problemas na medula óssea.

Da mesma forma, gatos com o vírus da imunodeficiência não devem tomar o medicamento.

O
cetoconazol e itraconazol, duas drogas que ainda não foram liberadas nos Estados Unidos para tratamento da dermatofitose, têm sido utilizadas como alternativa à griseofulvina nos animais que não toleram este medicamento. Normalmente, a griseofulvina é segura para cães.

Foi desenvolvida uma vacina contra Microsporum canis para gatos, mas sua segurança e eficácia ainda necessitam ser pesquisadas. O uso da vacina pode ser recomendado nos casos mais resistentes de dermatofitose. Pode ser muito difícil erradicar infecções em casas ou centros de reprodução onde há muitos gatos e geralmente é necessário consultar um dermatologista veterinário. As pessoas que cuidam dos animais infectados devem usar luvas e seguir uma série de recomendações para evitar a infecção, inclusive a desinfecção minuciosa do ambiente interno. Se ocorrer infecção em seres humanos, deve-se procurar um médico imediatamente.

PREVENÇÃO


Evitar áreas geográficas suspeitas de abrigar os esporos dos fungos. O meio-ambiente do animal, escovas, lençóis e outros objetos potencialmente contaminados devem ser desinfetados periodicamente com uma solução de uma parte de água sanitária para dez de água.

Em casas onde há vários animais, deve-se fazer cultura de fungos de todos os animais, mesmo os que não apresentem sinais clínicos de infecção. Alguns animais, especialmente os gatos de pêlos longos, podem ser portadores assintomáticos da dermatofitose por longos períodos. O veterinário poderá indicar medidas adicionais de prevenção.