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São Paulo, São Paulo, Brazil
Sou um apaixonado por Bulldog Francês comecei com uma fêmea e agora estou criando a raça por motivo de ser um cachorro de temperamento tranquilo e companheiro Estamos providenciando o nosso próprio canil logo com muitos filhotes de qualidade para nossos amigos e clientes. Venho por meio deste blog, informar as pessoas sobre algumas duvidas que já tive também, sobre doenças e outras coisas, por isso dedico algum tempo do meu dia pra procurar matérias sobre a raça e doenças em geral, escrever algumas coisas que já passei criando a raça. Espero com isso ajudar as pessoas. André Sanches. safemi

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

HIPERTEMIA


O aumento da temperatura corporal e acidente 

vascular cerebral de calor em cães

Hipertermia é uma elevação na temperatura corporal que está acima da faixa normal, geralmente aceitos. Embora os valores normais para cães variam ligeiramente, geralmente é aceito que a temperatura do corpo acima do 103 ° F (39° C) são anormais.
Insolação, entretanto, é uma forma de febre não hipertermia que ocorre quando o calor de dissipação de mecanismos do corpo não pode acomodar calor externo excessivo. Tipicamente associado com temperatura de 106 ° F (41° C) ou superior, sem sinais de inflamação, um golpe de calor pode levar à disfunção de múltiplos órgãos.
Esta condição pode levar à disfunção de múltiplos órgãos. Temperaturas são sugestivos de febre não-hipertermia. Outro tipo, hipertermia maligna, é uma rara febre hipertermia não-familiar, que pode ocorrer secundário a alguns agentes anestésicos.
Hipertermia pode ser categorizado como hyperthermias ou febre ou não febre. Febre resultados hipertermia de inflamação no corpo (tais como o tipo que ocorre secundária a uma infecção bacteriana). Non febre hipertermia resultados de todas as outras causas de aumento da temperatura corporal.
Outras causas de febre não-hipertermia incluem exercício excessivo, níveis excessivos de hormônios da tireóide no corpo, e lesões no hipotálamo, a parte do cérebro que regula a temperatura corporal.
Febre hipertermia ocorre mais comumente em cães (ao contrário de gatos). Pode afetar qualquer raça, mas é mais freqüente em cães de pêlo longo e curto-cheirados, cães de rosto plano, também conhecido como raças braquicefálico. Pode ocorrer em qualquer idade, mas tende a afetar cães jovens mais velhos cães.
Sintomas e tipos de
Hipertermia pode ser categorizado como hyperthermias ou febre ou não febre; insolação é uma forma comum de o último. Sintomas de ambos os tipos incluem:
Skelter
Desidratação
Salivação excessiva (ptialismo)
Aumento da temperatura corporal – acima de 103 ° F (39° C)
Gengivas avermelhadas e tecidos úmidos do corpo
Produção de apenas pequenas quantidades de urina ou nenhuma urina
Súbito (agudo) insuficiência renal
Freqüência cardíaca acelerada
Batimentos cardíacos irregulares
Choque
Paralisação do coração e da respiração (parada cardiorrespiratória)
Acúmulo de líquido nos pulmões; angústia respiratória súbita (taquipnéia)
Distúrbio de coagulação do sangue(com)
Vomitando sangue (hematêmese)
Passagem de sangue nas fezes ou evacuação
Negro, fezes
Pequeno, identificar áreas de sangramento
Generalizada (sistêmica) síndrome da resposta inflamatória
Doença caracterizada pela quebra do tecido muscular vermelhos
Morte de células do fígado
Alterações do estado mental
Convulsões
Tremores musculares
Vacilante, marcha incoordinated ou bêbados ou movimento (ataxia)
Inconsciência em que o cão não pode ser estimulado a ser despertado
Causas
Calor excessivo e umidade ambientais (pode ser devido a condições meteorológicas, como um dia quente, ou para ser inscrita em uma sala sem ventilação, carro, ou aliciamento gaiola secador)
Doenças das vias aéreas superiores que inibe a respiração; as vias aéreas superiores (também conhecido como o trato respiratório superior) inclui o nariz, nasal passages, garganta (faringe), e traqueia (traquéia)
Doença subjacente que aumenta a probabilidade de desenvolver hipertermia, tais como a paralisia das cordas vocais ou na laringe; cardíaca e / ou doença dos vasos sanguíneos; sistema nervoso e / ou doença muscular; história prévia de doença relacionadas com o calor
Envenenamento; alguns compostos tóxicos, tais como estricnina e lesma e do caracol isca, pode levar a convulsões, o que pode causar um aumento anormal da temperatura corporal
Complicações anestésicas
Exercício excessivo
Fatores de Risco
História prévia de doença relacionadas com o calor
Extremos de idade (muito jovem, muito velho)
Intolerância ao calor devido à aclimatação ao ambiente pobre (como um cão pesado revestido em um local quente geográfica)
Obesidade
Condicionado coração / pulmão pobres
Doença subjacente coração / pulmão
Aumento dos níveis de hormônio da tireóide (hipertireoidismo)
Curta-nosed, flat-faced (braquicéfalo) raças
Pêlo espesso
Desidratação, ingestão de água insuficiente, acesso restrito à água
Tratamento
O reconhecimento precoce dos sintomas de insolação é a chave para uma recuperação rápida. Se a temperatura corporal do seu cão aumento pode estar ligado a temperatura ambiente, tais como o tempo, uma sala fechada, gaiola preparação ou exercício, o primeiro passo imediato será a tentativa de diminuir a temperatura do corpo.
Algumas técnicas de resfriamento externo incluem a pulverização do cão para baixo com água fria, ou imersão do corpo inteiro do cão em local fresco - não fria - água; envolvendo o cão em local fresco, toalhas molhadas; arrefecimento por convecção com os fãs; e / ou resfriamento evaporativo (como o álcool isopropílico e almofadas do pé, virilha, e sob as pernas dianteiras). Parar de resfriamento quando a temperatura atinge os procedimentos 103 ° F (utilizando um termômetro retal) para evitar a queda abaixo da temperatura normal do corpo.
É muito importante para evitar gelo ou água muito fria, pois isto pode causar vasos sanguíneos próximos à superfície do corpo se contraiam e pode diminuir a dissipação de calor. Uma resposta tremores também é indesejável, como ele cria calor interno. Diminuição da temperatura muito rapidamente pode levar a outros problemas de saúde, uma diminuição gradual é o melhor. A diretriz mesmo se aplica à água potável. Permitir que seu cão bebida fresca, não frio, água livremente. Contudo, não force seu cão a beber.
Você precisa ter o seu cão examinado por um veterinário para garantir que a temperatura normal foi chegar e se estabilizou, e que nenhum dano duradouro teve lugar no âmbito dos órgãos ou cérebro. Complicações, como um distúrbio de coagulação do sangue, insuficiência renal, ou acúmulo de líquido no cérebro terá de ser imediata e cuidadosamente tratados. Seu médico irá verificar os horários do seu cão de coagulação do sangue, e função renal será analisada em parte pela urina. Um eletrocardiograma também pode ser usado para observar as capacidades do seu cão coração e quaisquer irregularidades que possam ter resultado, como resultado da condição hyperthermic.
Em muitos casos, os pacientes precisam ser internados até que sua temperatura está estabilizada, e pode até precisar de cuidados intensivos por vários dias, se a falha do órgão ocorreu. Suplementação de oxigênio via máscara, cage, ou cateter nasal pode ser usado para problemas respiratórios graves, ou uma abertura cirúrgica na traqueia ou traqueia pode ser necessária se a obstrução das vias aéreas superiores é uma causa subjacente ou um fator que contribui. Alimentação intravenosa ou uma dieta especial pode precisar de ser prescrita até que os órgãos do seu cão ter se recuperado de lidar com uma dieta normal novamente.
Condições de doença subjacente ou fatores que aumentam a probabilidade de hipertermia em desenvolvimento também precisam ser corrigidas e tratadas, se possível (obesidade, coração / pulmão doença, preparação no que diz respeito a temperaturas ambientais, restringir a atividade em relação à idade).
Prevenção
Cães que sofreram um episódio de hipertermia são propensos a vivê-la novamente. Estar ciente dos sinais clínicos de choque térmico para que você possa responder rapidamente a um episódio. Know how para esfriar seu cão corretamente, e converse com seu veterinário sobre os procedimentos adequados para manter a temperatura corporal adequada e baixá-lo da maneira mais segura possível.
Se seu cão é mais velho, ou é uma raça braquicéfalo que está propenso a superaquecimento, evitar levar o seu cão durante as horas mais quentes do dia, ou deixar o cão em lugares que podem se tornar quentes demais para o seu cão, como uma garagem, ambiente ensolarado, quintal ensolarado, ou de carro. Nunca deixe seu cão em um carro estacionado, mesmo por apenas alguns minutos, como um carro fechado torna-se perigosamente quente muito rapidamente. Ter sempre água acessíveis para o seu cão; em dias quentes você pode até adicionar blocos de gelo para o seu cão para lamber.
Se você não tiver feito isso, você pode querer investir em uma classe CPR pet. Pode significar a diferença entre o seu cão deve viver ou morrer um episódio de acidente vascular cerebral calor ocorrem.

Fonte:http://www.homegdecor.com
imagem : google
imagem: http://www.facebook.com/amantesbulldogfrances

Por algum motivo o uso da imagem estiver com seus direitos reservados é só mandar um email para safemibullbogs@gmail.com

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

FILHOTES DISPONÍVEIS DE BULLDOG FRANCÊS


TODOS ESSES FILHOTES NASCERAM DIA 05/10/2012 E ESTÃO DISPONIVEIS PARA RESERVA
TEMOS UMA FÊMEA PIRATA NA COR CREME COM FULVO COR PREDOMINANTE CREME
TEMOS UM MACHO PIRATA NA COR CREME COM FULVO COR PREDOMINANTE CREME
TEMOS MACHO TODO FULVO
NASCIDOS DIA 05/10/12 SERÃO ENTREGUES A PARTIR DO DIA 05/12/12 VERMIFUGADOS COM A PRIMEIRA DOSE DA VACINA.PEDIGREE CBKC
PAI: ECKO OF SLAVIERO BULL
MÃE: ATHENA FILHA DO DIRENNA'S RENO
AVÓS E BISAVÓS CAMPEÕES OS MELHORES SANGUES DE BULLDOG FRANCÊS JUNTOS, QUEM CONHECE SABE. PEDIGREE  INQUESTIONÁVEL.

ANTES DE COMPRAR UM CACHORRO FIQUE SABENDO UM POUCO DELE E DE SEUS COSTUMES E MANIAS, VOU COLOCAR ALGUMAS COISAS SOBRE ESSA RAÇA INQUESTIONAVEL QUE É O BULLDOG FRANCÊS

CARACTERÍSTICAS DE UM BULLDOG FRANCÊS


Pequeno, compacto, com carinha amassada e orelhas de morcego, esse é o Bulldog Francês. Esse cãozinho vai ganhando cada vez mais admiradores por onde passa. Muitos que não o conhecem, acham que é valente por sua aparência exótica. Porém, basta passar 5 minutos na companhia de um para saber que sua docilidade e carisma não têm limites
HISTÓRICO
O Bulldog Francês, também conhecido como Frenchie, é uma raça que deve sua existência a pelo menos três países: Inglaterra, França e EUA. A Inglaterra ajudou com a base da raça, que foi o antigo Bulldog. Criadores franceses transformaram esses pequenos Bulldogs em um tipo francês distinto, e criadores Americanos foram os primeiros a exigir as tão conhecidas orelhas de morcego.
Hoje, os Buldogues Franceses são excelentes cães de companhia, e um dos cães mais especiais que existe. Sua carinha engraçada e seu temperamento divertem as pessoas enormemente, então é difícil passear com um Frenchie sem chamar atenção. Poucos conseguem segurar o sorriso quando vêem um Bulldog Francês vindo em sua direção, e alguns mais corajosos até se aproximam e tentam adivinhar a raça do "cãozinho esquisito" com cara de malvado, mas doce como o mel.
APARÊNCIA
Esse pequeno bull geralmente pesa entre 8 e 14 kg, e tem uma altura média de 35 cm. Apesar de seu pequeno tamanho, o Bulldog Francês é uma raça muito masculina, como um tourinho em miniatura. Geralmente, a primeira coisa que chama a atenção das pessoas para esse francesinho é sua cabeça quadrada, com suas orelhas de morcego e olhos arredondados e observadores. O focinho é muito largo e a pele na cabeça parece "estar sobrando", por causa de suas adoráveis rugas. Continue a ler sobre a aparência, estrutura e padrão do Bulldog Francês.
O Bulldog Francês pode parecer atrapalhado, mas se move muito graciosamente. Poucos conseguem pegar um frenchie que esteja correndo, e ultrapassá-lo então, é uma tarefa difícil!
TEMPERAMENTO
Apesar do temperamento variar de frenchie para frenchie, assim como varia de homem para homem, em geral os buldogues franceses são uma fonte de alegrias na vida de seus donos. Eles adoram crianças e parecem sentir algum tipo de companheirismo com eles. Ao ver uma criança, o bulldog francês se enche de entusiasmo e parece querer ir se enturmar com essa "linda criatura de duas pernas". O Frenchie também adora ser o centro de atenções e vai, sem nenhum pudor, se enfiar no centro de qualquer roda de amigos e começar a encantar a todos.
O Bulldog Francês é um cãozinho muito confiante, talvez até meio convencido. Por esta razão, não sentem necessidade de latir nem de ter medo de outros cães, o que deixa alguns cães maiores desconsertados e perplexos, por não ser nada típico de raças pequenas. Por isso, dizemos que o Buldogue Francês é um pequeno filhotinho de um grande cão... Ou então que é um Bulldog Francês.
ESTILO DE VIDA
Uma das muitas características positivas dos buldogues franceses é que eles se adaptam a quase tudo. Com um frenchie, você pode fazer qualquer coisa que gosta e morar em qualquer lugar. Ele sempre está feliz em passear ou então brincar. Mas o que eles preferem mesmo é o conforto e a boa vida.
Eles dão muito certo em espaços pequenos como apartamentos, pois preferem a companhia acima de qualquer palacete. Não são latidores excessivos, os vizinhos muitas vezes chegando a achar que não moram ao lado de um apartamento com cães. Além disso, a necessidade de exercício de um bulldog francês é inteiramente dependente do gosto de seu dono. Os frenchies ficam felizes em dar uma voltinha básica ou até um passeio daqueles. Mas, por favor, aprenda sobre as particularidades de seu Bulldog Francês antes de o levar para passear. Seu cãozinho agradece!
LAZER
É um cão ideal para quase qualquer tipo de atividade, principalmente se você gosta de desafios. Mas não esqueça que não é prudente sonhar em alcançar níveis de obediência mais altos do que os básicos. E o mais importante, não se sinta traído quando ele for abordado por outras pessoas e se derreter completamente... A companhia que o bulldog francês escolhe não é muito selecionada. Se for necessário, ele brinca com qualquer um, literalmente. Tudo que precisa é de um pouco de atenção e carinho, e qualquer um pode ser o novo-melhor-amigo-de-seu-Bulldog-Francês do dia.
PARTICULARIDADES
O lado ruim de um frenchie é sua dependência extrema do dono. Depois de experienciar a vida com um francesinho, você provavelmente achará todas as outras raças totalmente entediantes. Eles também não são bons nadadores e o perigo de ataque de calor também é muito grande, então caminhadas em dias ensolarados não são recomendadas. O Buldogue Francês pode ter problemas de pele, típicos de cães com pelagem curta, além de alguns problemas do coração e da coluna, típicos de raças pequenas.
PALAVRA FINAL
Não importa quão crítico você seja para avaliar um Buldogue Francês, você sempre irá acabar com a mesma conclusão. É, sem sombra de dúvidas, a melhor raça do mundo, e interessante de pelo menos se conhecer.













TIRE SUAS DUVIDAS PELO EMAIL: cainlempiredogs@hotmail.com

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

ESPIRRO REVERSO


Saiba se o seu animal sofre de espirro reverso

Sabe aquele barulho parecido com um engasgo que o seu cachorro faz? Ele se chama espirro reverso. Sintoma não é patológico e pode durar segundos ou minutos

Aline Souza

Do JC Online

Veterinário Ivan Reis orienta sobre as possíveis causas do espirro reverso / Foto: Aline Souza / Especial para o JC

Veterinário Ivan Reis orienta sobre as possíveis causas do espirro reverso

Foto: Aline Souza / Especial para o JC

Um barulho esquisito, que parece com o som de um engasgo ou lembra um sufoco, e você prontamente se desespera pensando que o seu cachorrinho vai morrer sem ar. Se você já presenciou a cena mais de uma vez deve ter pensando que o seu pet estava doente, não é? O estranho é que, logo em seguida, do mesmo jeito que apareceu, esse sintoma vai embora e você fica sem saber o que fazer. Apesar de ser um pouco assustador, esse barulho tem nome: espirro reverso. E é mais comum do que muitos imaginam.

De acordo com o veterinário da Cia dos Animais, Ivan Reis, o episódio pode durar segundos ou minutos. É mais comum em animais jovens, bracefálicos (que tem o focinho achatado, como o Pug, o Boxer, o Shitzu, o Buldog etc) apresentarem o sintoma, e não pode ser caracterizado como doença.
"Alguns estudos apontam o sintoma como um possível fator genético, principalmente em algumas raças. Mas alergia, poeira, alimentos inadequados e tudo o que pode causar irritação no palato mole e na garganta do pet provoca o espirro reverso, que nada mais é do que a dificuldade do animal para puxar o ar. Tapar levemente o fucinho do animal e amaciar a garganta pode aliviar o sintoma", diz Ivan.
A dona de casa Wânia Pereira, disse que desde cedo o poodle Kenay apresentava esses sintomas. "Quando ele era mais novo volta e meia comia alguma coisa e ficava com dor de barriga ou doente. Então quando ele fazia esses espasmos achávamos que era algo que ele tinha engolido e fazia um barulho como se tivesse engasgado. Mas é importante saber do espirro reverso, pelo menos eu fico aliviada e sei que não é nenhuma doença."


Ainda de acordo com o veterinário, cerca de 60% dos cães apresentam o sintoma. Nos felinos os casos são bem raros. "Recebo muitas pessoas no consultório relatando algum caso e achando que o animal está doente do coração ou outras doenças, mas não é nada patológico", orienta o veterinário.

Além disso, Ivan também explica que quando o animal puxa muito a coleira pode apresentar o sintoma posteriormente. "Aquele engasgo que ele sofre quando tenta puxar muito a coleira pode causar o espirro no futuro. O ideal para passeios são as coleiras que pegam o dorso do bichinho (coleiras de barriga)."
ALERGIA - Processos também comuns aos seres humanos desencadeiam alergias em cães e gatos, que é um estado imunológico que o animal vai apresentar sendo uma reação a alguma substância. As mais frequentes são a dermatite alérgica de contato, alimentar e por atopia - tudo o que o animal pode inalar.

Ficar atento ao animal e observar se ele está com alguma coceira é importante para identificar possíveis processos alérgicos.

Cuidados:
» Banhos são indicados apenas uma vez na semana:
Os animais precisam da oleosidade natural da derme, que o protegem de infecções e outras doenças, inclusive alergias.

» Não usar produtos para seres humanos:
O PH da derme do animal é diferente da do ser humano, por isso nenhum tipo de produto usado em humanos - mesmo para bebês - é indicado para os animais;

Serviço:
Cia do animais
Ivan Reis - Veterinário
(81) 3361.5261 / 3082.6668

fonte: jconline.ne10.uol.com.br

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Giardíase Canina


Giardíase Canina      


A giardíase é uma doença comum de cães, gatos e humanos, que freqüentemente é subestimada. É uma zoonose importante e é imperativo que tanto o animal de estimação quanto a família protejam-se da infecção.
O tratamento pode fornecer um controle eficaz, mas, em muitas situações, as reinfestações são comuns, devido à dificuldade em se eliminar a fonte de infecção do meio ambiente.
As taxas de infecção são altas nas áreas onde existem grandes populações de humanos e animais, devido a maior oportunidade de transmissão direta e indireta da enfermidade. A ingestão de somente 10 cistos é capaz de causar a infecção. A maior prevalência das infecções por Giárdia ocorre entre os indivíduos jovens, sem resistência imunológica, e que são mais suscetíveis à ingestão de material fecal.
As fontes de infecção mais comuns são água e fezes contaminadas. A transmissão fecal-oral de Giárdia é comum tanto em animais como em humanos; os animais em confinamento podem estar expostos a grandes quantidades de cistos infectantes no material fecal, o qual aumenta as possibilidades de transmissão da enfermidade.
Os trofozoítos  de Giárdia não sobrevivem no meio ambiente. No entanto, os cistos são resistentes a alguns fatores ambientais, como águas com baixa concentração de bactérias e contaminantes orgânicos, e suscetíveis a outros, como altas temperaturas. É considerada uma enfermidade emergente, devido à falta de métodos efetivos de controle em humanos e animais. Um dos principais problemas é a contaminação ambiental disseminada. A Giárdia com seu ciclo de vida simples e a capacidade de seus cistos de sobreviver no ambiente, tem permitido que a infecção se converta em uma das mais predominantes enfermidades parasitárias em muitas espécies de mamíferos. 

Sinais Clínicos  

Os sinais clínicos podem ser severos, mas uma grande parcela dos infectados pode permanecer assintomática, e os animais jovens são os que, mais freqüentemente desenvolvem os sintomas. Os sinais clínicos da giardíase incluem diarréia mal cheirosa aguda ou crônica, vômito, dor abdominal , desidratação, perda de peso ou redução do ganho do mesmo.
Não existem sinais característicos da giardíase, pois diversas enfermidades intestinais se assemelham a ela, como ocorre com as gastroenterites virais, as bacterianas e as causadas por outros parasitos.Também se assemelha às alergias de origem alimentar, à enfermidade da má-absorção, a gastroenterite induzida por fármacos e as enfermidades alérgicas. 

 Diagnóstico  

O método mais indicado, hoje, para a detecção de Giárdia nas fezes é a Flotação com Sulfato de zinco com centrifugação, um teste diagnóstico econômico e muito eficaz. Um fator importante é a necessidade de utilizar três amostras de fezes, coletadas em dias alternados, ao longo de uma semana. Isto porque a eliminação de cistos é intermitente, o que pode gerar resultados falso-negativos quando se utiliza uma única amostra. 

Tratamento 

Os agentes quimioterápicos  incluem os nitroimidazóis ( metronidazol, tinidazol), furadolizona, benzimidazóis (febendazol, albendazol), entre outros.
O mais comum é que a base do tratamento da giardíase seja eliminar os sinais clínicos associados com a infecção. Nos animais, freqüentemente ocorre a reinfestação, se os cistos infectantes não são retirados do ambiente. Isto implica em uma limpeza e desinfecção profundas sempre que possível, além de assegurar que a água e o alimento não se contaminem com as fezes. 

Vacina 

Está provado que a vacina estimula o animal a resistir ao parasito, sendo uma solução efetiva em longo prazo para o controle desta enfermidade parasitária, já que a imunidade natural contra Giárdia é de curta duração. Mesmo que os tratamentos se mostrem eficazes, a reinfecção em animais é muito freqüente , devido à dificuldade de se eliminar os cistos infectantes do ambiente. Um animal vacinado, além de protegido contra giardíase, não representará mais uma fonte de infecção a outros animais e até mesmo a seres humanos contactantes.

fonte: http://www.valedasarabias.com.br/

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

OBESIDADE, NÃO FAZ BEM


Fofinhos, não...
gordos!


Anna Paula Buchalla
Fotos Laílson Santos
Yuri
Idade: 8 anos
Raça: vira-lata
Peso: 11,9 quilos
Peso ideal: 6 quilos
Males atribuídos à obesidade:artrose, problemas respiratórios e triglicérides e colesterol altos

VEJA TAMBÉM
A obesidade tornou-se o problema de saúde mais frequente - e preocupante - entre cães e gatos de estimação. Segundo o último levantamento da Associação Médica Veterinária Americana, 40% dos cães dos Estados Unidos carregam quilos extras. No Brasil, a estimativa é que 30% dos cães e 25% dos gatos sejam obesos.
Má alimentação, sedentarismo, castração e predisposição genética são os vilões do sobrepeso. Assim como nos seus donos, a obesidade é um distúrbio grave em animais: é fator de risco para problemas respiratórios e cardiovasculares e ainda predispõe a dores nas articulações. "O mais difícil é convencer os donos de que a situação é séria e requer tratamento. Em muitos casos, o animal corre risco de vida", diz o veterinário Roberto de Andrade Bordin, especialista em nutrição animal. "Os donos são os principais culpados pela obesidade dos seus bichos", afirma Márcia Jericó, diretora do hospital veterinário da Universidade Anhembi Morumbi. Uma pesquisa feita pela ONG inglesa The Blue Cross indica que as pessoas que comem demais e se exercitam pouco costumam ter animais de estimação acima do peso. Elas repetem nos bichos seu (mau) comportamento. "Muitas desconhecem que a ração atende às necessidades nutricionais e exageram nos petiscos e nos alimentos de gente", diz. Antes de encher a barriga de seu bicho de estimação e se orgulhar das formas arredondadas que ele exibe, saiba o que dizem os especialistas sobre os principais erros cometidos pelos donos de cães e gatos gordos e como mudar de atitude.
MÁ ALIMENTAÇÃO
Em que os donos erram: petiscos e refeições desbalanceadas estão entre os problemas mais apontados pelos veterinários como causa da obesidade, sobretudo a canina. "Apenas 30% dos donos oferecem exclusivamente ração ao animal", alerta Roberto Bordin. Hoje há cães que comem até salgadinhos e fast-food. Também é comum abusar de biscoitos, bifinhos e ossinhos, como se eles não fossem calóricos (e são)
O que fazer, segundo os especialistas: se for dar petiscos especialmente fabricados para cachorros, o ideal é de um a dois por dia, no máximo. Ao contrário da embalagem das rações, a dos petiscos não informa as calorias de cada unidade. "Um biscoito médio em forma de ossinho, por exemplo, tem cerca de 90 calorias. Isso corresponde a quase um terço das necessidades diárias de um poodle médio", explica Márcia Jericó. É importante ainda seguir a quantidade de ração recomendada pelo fabricante, no rótulo, ou pelo veterinário antes de despejá-la sem parcimônia. Considere a possibilidade de trocar a ração convencional por uma light – há várias opções menos calóricas no mercado. Com teor de gordura mais baixo e ricas em fibras e substâncias como a l-carnitina, as versões light ajudam a controlar a obesidade
SEDENTARISMO
Em que os donos erram: cada vez mais confinados, os animais acompanham o estilo de vida do dono. Mal saem de casa – se o fazem, é só no momento das necessidades – e passam praticamente o dia todo deitados ou dormindo. Quanto mais eles engordam, mais sedentários ficam, já que a dificuldade de se locomover aumenta. Entre os gatos, o sedentarismo é o principal fator de risco para a obesidade
O que fazer, segundo os especialistas: se o dono não tem tempo de passear com o animal, deve contratar alguém que o faça ao menos duas vezes ao dia. E não conta como passeio aquela andadinha breve até o poste mais próximo. No caso dos cães, existem serviços que oferecem trilhas ecológicas e aulas de natação e esteira de uma a duas vezes por semana. Exercitar o gato doméstico é um pouco mais difícil – ele dorme em média dezesseis horas por dia. O dono deve criar situações que o estimulem a se deslocar, como espalhar bolinhas, arranhadores e novelos de lã pela casa. Para que ele se movimente em busca de comida, vale esconder a ração dentro de um rolo de papel toalha, em caixas de papelão suspensas ou embaixo do cesto de roupa
CASTRAÇÃO
O que muitos donos não sabem: cães e cadelas castrados apresentam o dobro da probabilidade de se tornar obesos – o distúrbio é mais frequente entre as fêmeas. Com a castração, elas deixam de produzir hormônios que atuam na inibição do apetite. No caso dos machos, a retirada dos testículos interrompe a produção de hormônios andrógenos, importantes para instigá-los a se movimentar. Nos gatos castrados, o risco de se tornarem obesos é de três a quatro vezes maior. Em geral, os machos são mais afetados, por questões metabólicas
O que fazer, segundo os especialistas: é importante que o animal siga uma dieta sob medida e seja estimulado a se exercitar. Já existem no mercado rações para animais castrados, com teor calórico mais baixo
PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA
Em que os donos erram: cães de algumas raças, como labrador, golden retriever, collie, cocker spaniel, beagle e dachshund, têm predisposição a engordar. Há alterações nos hormônios que controlam a saciedade, como a leptina, produzida pelas células adiposas. Cães e gatos obesos têm resistência à substância. A maioria dos gatos obesos pertence às raças domésticas – especialmente aqueles que têm pelo curto
O que fazer, segundo os especialistas: a alimentação correta deve começar desde cedo. O filhote que come muito mais do que precisa acaba produzindo mais células adiposas, e isso é um facilitador da obesidade na fase adulta
Pepita
Idade: 7 anos
Raça: basset hound
Peso: 31kg
Peso ideal: 23 quilos
Males atribuídos à obesidade: dificuldade para se locomover e problemas dermatológicos como assadura nas dobras



fonte:http://veja.abril.com.br

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Dilatação Gástrica em Cães


Dilatação Gástrica em Cães

Existem diversas doenças ou condições que podem causar risco de vida ao seu cachorro e necessitam de tratamento de emergência. Entre elas está a dilatação gástrica, que pode predispor à torção gástrica complicando ainda mais a situação. Para quem leu o livro ou assistiu o filme Marley e Eu, é um ótimo exemplo do estresse que o animal passa e a família também perante esta situação crítica. A dilatação gástrica costuma acontecer em cães de grande porte como Dogue Alemão, ou cães que possuem tórax profundo como Greyhound e Doberman, ou cães com hábitos alimentares fora do normal, que foi o caso do Marley. No entanto, eu já vi casos de dilatação gástrica importante em cães de pequeno porte como Dachshund e Chihuahua. As três raças mais acometidas são: 1 ? Dogue Alemão, 2 ? São Bernardo e 3 ? Weimaraner. Cerca de 20% dos casos de dilatação/torção gástrica ocorrem em animais que pesam mais de 99 pounds (45 kilos).

A dilatação gástrica, como o próprio nome já diz, ocorre quando o estômago dilata várias vezes o seu tamanho normal devido ao acúmulo de comida, água e gás. A distensão do estômago pode causar torção gástrica e obstruir o fluxo sanguíneo não somente do estômago mas de outros órgãos abdominais como o baço por exemplo, levando o animal ao choque e morte se não tratado imediatamente. A dilatação gástrica não complicada causa dor abdominal severa e colapso com igual risco de vida.

A situação mais comum é quando o cachorro come uma exagerada quantidade de ração (quando encontra o saco de ração e come livremente sem que o dono perceba) e faz exercício físico logo após. A maneira com que você maneja a alimentação do seu cachorro pode ajudar na causa da dilatação, por exemplo, cães que comem apenas uma vez ao dia passam a maior parte do dia com fome e podem comer muito rápido e tomar muita água sempre que forem alimentados, causando congestão. O ideal é alimentar seu cachorro duas vezes ao dia com uma quantidade de ração controlada e evitar exercícios físicos logo após a refeição. Cães com dilatação gástrica nem sempre apresentam um abdômen distendido, o mais importante a ser notado na suspeita de dilatação gástrica são os diversos episódios de vômito, colapso (onde o cachorro deita-se e não consegue se mover) a respiração acelerada e muitas vezes síncope (desmaio).

A primeira coisa que o seu veterinário irá fazer é administrar grandes quantidades de fluido intravenoso para combater o choque, e ao mesmo tempo tentar esvaziar o estômago através da passagem de um tubo gástrico inserido pela boca até o estômago. Se não houver torção gástrica, o tubo passará sem maiores problemas e irá remover grande parte do conteúdo estomacal reduzindo o tamanho e eliminando o gás. Em casos de torção, o tubo não consegue passar e o animal é enviado para cirurgia imediatamente.

Na ausência de torção, a cirurgia continua sendo recomendada após o animal ter sido estabilizado pois uma vez o estômago distendido aumentam-se as chances de recorrência e torção. A técnica cirúrgica conhecida como Gastropexia é a preferida e envolve fixar o estômago à parede abdominal para evitar a torção, no entanto deve-se evitar qualquer situação que possa causar a dilatação gástrica pois esta tende a recorrer. Cães que tiveram dilatação gástrica e que não foram tratados cirurgicamente podem voltar a dilatar em 75% dos casos. Cães tratados com cirurgia podem ainda recorrer, mas a porcentagem cai para menos de 6% dos casos.

É extremamente importante para do-nos de cães de grande porte conhecer mais sobre essa condição e estarem preparados, saber onde levar seu animal em caso de emergência, evitar exercício físico logo após a refeição e alimentar seu animal duas vezes por dia com quantidade apropriada de ração e evitar que seu cão tenha acesso fácil ao pacote de ração. A predisposição pode ser ainda maior em cães cujo os parentes tiveram dilatação. Muitos donos optam por realizar Gastropexia profilática (antes da primeira dilatação) para diminuir as chances de dilatação e evitar com que o estômago torça.

fonte: gazetanews.com


sábado, 6 de outubro de 2012


Esperando adoção

Jovem e saudável Lindo cachorro abandonado em mudança aguarda adoção, em São Paulo 06 de outubro de 2012 às 12:20 Nathalia nazuza_js@yahoo.com.br Foto: Divulgação Este lindo basset hound foi abandonado pelos tutores durante mudança de casa. Está em um lar temporário, será castrado e vacinado. É um animal muito meigo, carente, que gosta de brincar. Será doado apenas para alguém que ame animais e que o crie com liberdade dentro da casa, para inclusive, subir nos sofás (algo que ele demostrou estar acostumado a fazer). Alguém que tenha tempo e energia de levá-lo para passear? Contatos: Piedade 9.9267-0307 ou nazuza_js@yahoo.com.br

terça-feira, 2 de outubro de 2012

INCONTINÊNCIA URINÁRIA


INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Por Leonora Veras
xixi
Maria Leonora Veras de Mello
Médica Veterinária Homeopata
CRMV-RJ/2165
A incontinência urinaria é um problema que aflige não poucos de nossos animais de companhia.
A dificuldade de reter a urina, causando desconforto ao animalzinho, não raro gera transtornos também entre os humanos, pois muitos não compreendem que está ocorrendo uma alteração na saúde e chegam mesmo a ralhar e castigar, sem que eles tenham qualquer culpa.
Atribuem-se diferentes causas como> cistite, uretrite, falha na função dos esfíncteres da uretra por problemas neurológicos (compressão da medula, síndrome da cauda eqüina, degeneração inflamatória ou senil, etc.), obstrução parcial por cálculos, inflamação ou tumores, prostatites nos machos ou alterações endócrinas nas fêmeas, como nas cistites hemorrágicas associadas a cistos ovarianos, ou causas menos freqüentes, como conseqüência de hipotiroidismo ou hiperadrenocorticismo.
A maior parte dos casos de incontinência urinária pode ser tratada ou minimizada, quer pelos tratamentos convencionais, quer através da homeopatia e/ou acupuntura, ou ainda terapias mistas.
O importante é que ao se detectar qualquer alteração na micção do cão ou do gato, que não lhes atribuam apenas alterações emocionais e comportamentais, antes que sejam afastadas todas as prováveis causas físicas, com o auxílio de um médico veterinário.
OBS.: Não use este texto sem permissão, entre em contato por favor leonoramello@bichosonline.vet.br
fonte: http://bichosonline.vet.br/

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Otite canina (dor de ouvido em cães)


Otite canina: causas, diagnóstico e tratamento

Tivemos a oportunidade de atender o Bob, um simpático canino da raça Cocker Spaniel, que não parava quieto no ambulatório da Universidade Federal do Pará. Ele não parava de coçar as orelhas um só minuto, dava muita pena dele.
Após o exame do animal, diagnosticamos seu problema: otite. Mas o que é otite?
Otite é a inflamação do conduto auditivo. Nos animais, é um problema muito comum que, quando não diagnosticado ou tratado corretamente, pode levar os animais à surdez e, ainda, a alterações de postura e comportamento, como andar em círculos. Outros sinais clínicos incluem o odor fétido, dor e a presença de secreção.
Existem diversas causas de otite. Dentre elas, destacam-se: produção excessiva de células de descamação, associada à presença de bactérias, fungos e ectoparasitos, tais como Demodex canis e Otodectes cynotis.
Alguns casos de otite são complicados de serem solucionados. Isso pode ser devido a fatores predisponentes, como a presença de pólipos e neoplasias (tumor) no conduto auditivo. Não podemos deixar de mencionar que algumas desordens sistêmicas também podem desencadear otites recidivantes, como o hipotireoidismo e as alergias. Devemos também chamar a atenção para as raças que têm orelha pendular, como o nosso amigo Bob, que são predispostas à otite, pois propiciam ambiente ideal para o desenvolvimento de bactérias, fungos e sarnas.
O diagnóstico é feito primeiramente pelo proprietário, que observa a alteração de comportamento do animal, principalmente pelo fato do intenso prurido (coceira) que o animal demonstra. Alguns animais podem deixar de se alimentar e até mesmo ficar agressivos quando o proprietário encosta nas orelhas, em virtude da dor.
Já no consultório veterinário, o animal deve ser examinado com auxílio de um otoscópio (aparelho utilizado para enxergar o interior do conduto auditivo), onde é possível identificar a presença de alguns ácaros (O. cynotis) e avaliar a integridade da membrana timpânica. Esse procedimento é essencial, antes de se prescrever qualquer medicamento ao animal.
Não tente adivinhar qual é o agente etiológico, o causador, da otite. Antigamente era comum escutar que a cera de coloração escura, oriunda de conduto auditivo, estava relacionada à otite fúngica, e a cera de cor marrom, relacionada à otite bacteriana, mas isso não corresponde à realidade encontrada.
O uso de medicamentos inadequados, prescritos sem diagnóstico definitivo, é uma das causas mais comuns de tratamentos falhos, sendo assim, o exame citológico é primordial para o tratamento da doença. Podemos, ainda, solicitar o exame de cultura e antibiograma, para maior segurança e eficácia do tratamento, porém, somente após a realização do exame citológico que indique a presença de bactérias.
Por mais que você já tenha visto diversas vezes, não é para introduzir nada no conduto auditivo de seu animal, isso inclui cotonetes e pinças com algodão! Ao longo dos anos, já tive a oportunidade de notar o lado pesquisador de alguns proprietários; vocês não imaginam como são curiosos! Certa vez, um proprietário pingou água sanitária, outro, azeite quente, e o mais impressionante, um produto comercial utilizado na desinfecção de ambientes.
Encontramos, em algumas lojas (Pet Shops), produtos utilizados para auxiliar a retirada dos pêlos auriculares. Isso é terminantemente proibido em cães, principalmente nos animais com otite. Você faria o mesmo procedimento em você?
A utilização de agentes terapêuticos se faz necessária, seja por via tópica (pingando o produto diretamente no conduto auditivo), ou por via sistêmica (administrando por via oral ou pela via subcutânea ou intramuscular). Nos casos mais graves, a técnica de lavagem otológica que tem por finalidade a diminuição dos agentes no conduto auditivo se faz necessária. Nos casos crônicos, infelizmente a única opção do tratamento é a realização de uma cirurgia (ablação de conduto auditivo), pois muitas vezes encontramos estenose (diminuição) do conduto auditivo.
O proprietário é um dos responsáveis em causar o problema e é o primeiro a evitar. Durante o banho dos animais, devemos sempre colocar algodões nos condutos auditivos, para evitar a entrada de água, evitando um ambiente ideal para proliferação de bactérias e fungos. Por mais que você não deixe cair água ou não molhe a cabeça do animal, o risco de entrar uma pequena quantidade ainda é grande.
Ao qualquer sinal de otite, procure imediatamente o seu Médico Veterinário!
fonte: www.dogdicas.com.br