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São Paulo, São Paulo, Brazil
Sou um apaixonado por Bulldog Francês comecei com uma fêmea e agora estou criando a raça por motivo de ser um cachorro de temperamento tranquilo e companheiro Estamos providenciando o nosso próprio canil logo com muitos filhotes de qualidade para nossos amigos e clientes. Venho por meio deste blog, informar as pessoas sobre algumas duvidas que já tive também, sobre doenças e outras coisas, por isso dedico algum tempo do meu dia pra procurar matérias sobre a raça e doenças em geral, escrever algumas coisas que já passei criando a raça. Espero com isso ajudar as pessoas. André Sanches. safemi

domingo, 24 de março de 2013

Doença de Von Willebrand


A Doença de von Willebrand (DvW) é o distúrbio hemorrágico geneticamente transmissível
mais prevalente em cães. É de extrema importância para algumas raças, podendo ser letal ou se manter
silenciosa até que o indivíduo enfrente um desafio ao seu sistema hemostático. É uma anormalidade
qualitativa e/ou quantitativa no Fator de von Willebrand (FvW), responsável pela adesão das plaquetas
ao colágeno do subendotélio vascular em caso de lesão vascular e pela adesão entre plaquetas para
formar o tampão plaquetário na hemostasia primária.
São descritos 3 tipos de DvW em cães. O Tipo I é o mais prevalente e de apresentação mais
branda, afetando mais de 50 raças, em especial os dobermans. O tipo II é o mais raro sendo descrito
apenas em pointers. O tipo III da doença é mais prevalente nos scottish terriers e shetland sheepdogs,
apesar de já ter sido relatado em outras raças, sendo extremamente severo, com redução marcante ou
mesmo ausência de FvW no plasma.
O diagnóstico é difícil, podendo ser feito pela dosagem dos antígenos anti-FvW no plasma ou,
ainda, pela técnica de P.C.R., capaz de identificar indivíduos afetados, livres ou portadores do gene
responsável pela DvW.
O tratamento é feito à base de hemoterapia (plasma fresco congelado, crioprecipitados, ou
sangue fresco), uso de FvW recombinante ou ainda pode-se utilizar a desmopressina (DDAVP), análogo
da vasopressina que possui o poder de elevar a concentrações plasmáticas de FvW sem os efeitos
colaterais da última.
A doença de von Willebrand (DvW) é o distúrbio hemorrágico mais comum em cães e é
causada pela transmissão genética de defeitos no Fator de von Willebrand (FvW), uma glicoproteína
adesiva multimérica necessária para a adesão plaquetária em locais de dano vascular e para a
estabilização do Fator VIII da coagulação (FVIII). Então, o FvW desempenha um duplo papel na
hemostasia: media a ligação das plaquetas ao subendotélio, que é crucial para a hemostasia primária, e
protege o FVIII da inativação proteolítica, o que é essencial para a hemostasia secundária.
O termo “Doença de von Willebrand" se refere a uma classe heterogênea de doenças da
coagulação, caracterizadas por anormalidades no FvW quantitativas, qualitativas ou ambas, que levam a
sintomas de falha na hemostasia primária, pois este é o único fator de coagulação que atua nesta fase.
Em humanos há estudos que relatam que estes sintomas são mais comuns em mulheres, basicamente
devido ao maior desafio hemostático gerado pela gravidez e períodos menstruais.
A DvW é uma doença heterogênea, classificada em subtipos de acordo com a apresentação e
severidade dos sintomas clínicos, modo de herança e também de acordo com as anormalidades
bioquímicas no FvW. Ela é caracterizada por uma alteração qualitativa ou quantitativa da molécula da
proteína do FvW, o que faz com que ocorra de maneira deficiente ou mesmo não ocorra a hemostasia
primária, causando assim desde sangramentos que podem ser discretos ou brandos até hemorragias
descontroladas após procedimentos cirúrgicos. A DvW é conhecida no homem desde 1926, quando foi
diagnosticada pelo médico Erik von Willebrand. Em animais ela foi descrita pela primeira vez em 1970,
por W. Jean Dodds, em cães. Hoje a DvW já foi descrita em mais de 54 raças e é mais prevalente em
algumas, em especial o doberman.
A DvW se diferencia das hemofilias por se tratar de uma anormalidade do FvW, e não dos
fatores VII ou VIII como naquelas. Também é diferente por tratar-se de uma característica autossômica,
afetando igualmente machos e fêmeas, diferentemente das hemofilias, que afetam quase que
exclusivamente machos, pois são mutações ligadas ao cromossomo sexual.
A mutação do gene do FvW não é a mesma nas diferentes raças, fazendo com que cada raça
tenha tendência a se enquadrar em um dos tipos da doença. Os dobermans têm uma mutação que
impede que haja total ausência do FvW já nos pointers a mutação leva à forma mais rara da doença,
onde os seus multímeros decrescem de maneira desigual, com maior depleção daqueles que têm maior
ação biológica. Por isso o diagnóstico da DvW é difícil, já que os vários tipos podem possuir indivíduos
livres da doença, indivíduos afetados ou ainda carreadores do gene. Estes últimos são de importante
detecção para que criadores não disseminem o gene através de cruzamentos entre carreadores,
gerando crias com mais animais portadores e doentes.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Glândula salivar


PET - Saiba o que é Mucocele ou Sialocele em animais



Os pets podem apresentar um problema não muito raro em suas glândulas salivares. Quando isto ocorre, a enfermidade é denominada mucocele (ou sialocele). O termo consiste em uma coleção de saliva localizada em uma região anormal, resultante do extravasamento da glândula salivar ou de seu ducto em virtude de algum tipo de injúria.
A enfermidade é mais comum em cães que em gatos, não havendo faixa etária predisponente. O sinal clínico mais comum é o aparecimento de um aumento de volume ou uma massa flutuante de consistência mole, variando a sua localização de acordo com a glândula salivar afetada. Desse modo, a mucocele pode se localizar no tecido subcutâneo, sublingual, faríngeo ou próximo aos olhos. Entretanto, as glândulas salivares mais acometidas são as mandibulares e as sublinguais.
Diversos fatores podem causar a moléstia, tais como traumatismos - nos quais ocorra ruptura dos ductos glandulares - em casos obstrutivos parciais ou totais, neoplasias, processos inflamatórios e/ou infecciosos, ou seja: quando houver qualquer dano glandular ou ductal pode ocorrer a possibilidade de extravasamento salivar.
O extravasamento de saliva a partir da glândula e de seu ducto ocasiona, conseqüentemente, um processo inflamatório e a formação de tecido fibroso local, além do acúmulo salivar progressivo. Isto pode causar dor e dificuldade de deglutição. Em alguns casos observa-se ainda salivação excessiva, podendo haver ou não a presença de estrias de sangue.
O diagnóstico da mucocele, geralmente, é realizado através do histórico, exame físico e aspiração de um líquido viscoso limpo. Porém em alguns casos, ainda podem ser solicitados exames de sangue, raio-x, ultrassom e até biópsia, nos casos em que há suspeita de neoplasia.
O tratamento pode ser realizado através de duas maneiras, dependo do caso, a correção cirúrgica e o tratamento conservativo. Este último é realizado através de antibióticos e antinflamatórios, entretanto a correção cirúrgica consiste no tratamento de escolha, visto que o conservativo pode causar recidivas, estenose ductal e formação de cistos. Mesmo após o procedimento cirúrgico e a retirada da glândula, o animal continua tendo capacidade em umedecer o alimento. Esta é uma preocupação muito comum dos proprietários nestes casos. A alimentação continua sendo realizada com facilidade pela presença das outras glândulas salivares que suprem a necessidade de produção salivar.


Rafael Claro Marques

(CRMV-SP 18.849) é médico veterinário e
pós-graduado em Clínica Médica de Pequenos Animais
dr.rafael@clinicapontegrande.com.br


ESPOROTRICOSE

ESPOROTRICOSE EM UM CANINO 

A esporotricose é uma doença granulomatosa crônica de significado mundial causada
pelo fungo saprófita dimórfico Sporothrix schenckii (TABOADA, 2004). Acomete o homem e
várias espécies de animais, sendo os felinos mais freqüentemente infectados pelo agente. É
um fungo geofílico, que se apresenta na forma micelial, entre 25oC e 30oC, considerado
saprófito de cascas de árvore e de solos ricos em matéria orgânica e vegetação. Na forma
parasitária, a 37oC, passa à levedura, crescendo em lesões dermo-epidérmicas, viscerais e
ósseas. É considerada a micose subcutânea mais freqüente da América do Sul (KWONCHUNG & BENNETT, 1992).
A micose é freqüentemente adquirida através da inoculação traumática de vegetais ou
matéria orgânica contaminada (KWON-CHUNG & BENNETT, 1992), mas a inalação, a
aspiração ou a ingestão do fungo também podem produzir doença (BRUM et al., 2007). Os
felinos, pelo hábito de cavar buracos e afiar suas garras em troncos de árvores, podem
tornar-se portadores do agente e assim infectar outros animais e o homem (IKEDA &
OTSUKA, 2000). A esporotricose canina tem potencial zoonótico mínimo (TABOADA, 2004). Fazendeiros, jardineiros, silvicultores, proprietários, tratadores de animais, médicos
veterinários e enfermeiros possuem risco aumentado de infecção (BRUM et al., 2007).
A infecção ocorre de três principais formas: doença cutânea, cutaneolinfática e
disseminada. No cão, a infecção geralmente é cutânea ou cutaneolinfática. A doença
disseminada é rara e em geral acompanha imunossupressão com corticóides. A forma
cutaneolinfática é comum no gato, e a disseminação é observada em mais de 50% dos
casos em felinos (TABOADA, 2004).
O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de esporotricose canina
atendida no Hospital de Clínicas Veterinária UFPel, evidenciando os aspectos clínicos,
métodos de diagnóstico e a eficácia da terapia realizada.
2. MATERIAL E MÉTODOS
Foi atendido no Hospital de Clínicas Veterinária da Universidade Federal de Pelotas
(HCV-UFPel), um canino, fêmea, sem raça definida, 3 anos de idade, com histórico de
aumento de volume da região nasal há aproximadamente 5 meses. O proprietário relatou
que o animal apresentava prurido (onde?), emagrecimento progressivo, dispnéia, secreção
nasal serosa e espirros. À inspeção notou-se que o animal apresentava áreas ulceradas,
exsudativas e crostosas na região nasal.
No exame físico geral não se constatou alterações nos sinais vitais. À palpação, os
linfonodos submandibulares, pré-escapulares e poplíteos encontravam-se aumentados.
Coletou-se sangue para a realização de hemograma e bioquímica sérica e realizou-se exame
radiológico da região nasal para avaliação das estruturas ósseas.
Para o diagnóstico definitivo foi coletada amostra do exsudato com um swab estéril
para cultura e isolamento fúngico. O animal foi anestesiado e submetido a uma biopsia
incisional para a análise histopatológica. O material foi enviado para o Laboratório Regional
de Diagnóstico (LRD) da Universidade Federal de Pelotas.
 O animal foi submetido à terapia hospitalar com itraconazol (10mg/kg a cada 24 horas
durante 30 dias), enrofloxacina (5mg/kg a cada 24 horas durante 10 dias) sucedida por
cefalexina (30mg/kg a cada 12 horas durante 10 dias) e complexo vitamínico.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O hemograma revelou acentuada anemia (hematócrito de 25%) e não foram
encontrados alterações nos parâmetros fisiológicos de uréia e creatinina. Em função dos
achados hematológicos optou-se pela utilização de estimulantes do apetite e da eritropoiese.
O fungo Sporothrix schenckii foi isolado das amostras enviadas para o laboratório de
micologia, embora Taboada (2004) refira que as lesões nos cães contêm pouquíssimos
microorganismos. Na histopatologia, não foi possível a visualização do fungo pela coloração
PAS, embora Jones et al. (2000) afirmassem que os microorganismos ficam evidenciados
como pequenas leveduras em forma de charuto quando corados por esta técnica. O laudo
histopatológico revelou dermatite pio-granulomatosa focalmente extensiva com ulceração,
compatível com o quadro de esporotricose (MEDLEAU & HNILICA, 2003). Não foi constatado
comprometimento da estrutura óssea no exame radiológico.
É relevante destacar que o diagnóstico diferencial inclui outros granulomas
infecciosos, granulomas por corpo estranho e neoplasias (BRUM et al., 2007).
 No paciente em questão a terapia instituída foi a base de intraconazol, o que vem ao
encontro de Taboada (2004), que afirma que os cães costumam apresentar boa resposta ao
iodeto de potássio (40mg/kg a cada 8-12 horas), ao cetoconazol e ao itraconazol (10mg/kg a cada 12-24 horas). Utilizou-se antibiótico para combater a dermatite bacteriana secundária
presente na lesão do focinho.
4. CONCLUSÕES
O diagnóstico de esporotricose em cães mostra-se um desafio para o médico
veterinário devido às dificuldades na identificação do agente etiológico, na diferenciação de
outras enfermidades cutâneas com aparência clínica semelhante e a baixa casuística nessa
espécie, principalmente quando comparado aos felinos.
A terapia instituída visou à recuperação orgânica do paciente e a terapia específica
para a enfermidade, baseada num antifúngico sistêmico eficaz e com poucos efeitos
colaterais. A antibioticoterapia instituída mostrou-se indispensável para o controle da
infecção bacteriana secundária à lesão.
O diagnóstico precoce e a instituição da terapia adequada diminui o potencial
zoonótico da enfermidade e melhoram os resultados terapêuticos.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRUM, L.C. et al. Principais dermatoses zoonóticas de cães e gatos Clínica Veterinária, n.
69, p. 29-46, 2007.
JONES, T.C.; HUNT, R.D.; KING, N.W. Moléstias causadas por fungos. Patologia
Veterinária. 6. ed. São Paulo: Manole, 2000. p. 537-538.
MENDLEAU, Linda; HNILICA, Keith A. Micoses cutâneas. Dermatologia de pequenos
animais. São Paulo; Roca, 2003. p. 51-52.
TABOADA, J. Micoses sistêmicas. In: ETTINGER, S.J.; FELDMAN, E.C. Tratado de
medicina interna de pequenos animais. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004. vol.1; p.
497 - 499.
KWON-CHUNG, K.J.; BENNETT, J.E. Sporothrichosis. In: RIPPON, J.W. Medical
mycology. Philadelphia: Lea & Fibeger, 1992. p. 707- 729.
IKEDA, F.; OTSUKA, M. Esporotricose o mau das garras Nosso Clínico. n. 17, p.8-10,
set/out 2000

domingo, 3 de março de 2013


NÃO MEDIQUE SEU ANIMAL DE COMPANHIA POR CONTA PRÓPRIA


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Frequentemente temos tido problemas com animais que chegam intoxicados por medicamentos impróprios para seu metabolismo, ou dosagens incorretas, ou efeitos colaterais graves.
Os casos mais comuns são devido a administração de antinflamatórios ou antitérmicos por conta própria. Sobretudo os gatos, se intoxicam facilmente com antinflamatórios, podendo inclusive morrer por isso, como por exemplo o uso do paracetamol ou acetominofen ( cujo nome fantasia mais conhecido é o Tylenol). O princípio ativo do paracetamol causa destruição das hemácias do gato, levando a anemia aguda, e consequente falta de oxigenação, pois é a hemoglobina contida na hemácia que carreia o oxigênio até os pulmões. Sem isso, o animal fica impedido de oxigenar seus tecidos, e morre. Mesmo uma transfusão de emergência às vezes não consegue reverter o quadro.
Isto pode acontecer com qualquer outro antinflamatório não hormonal, porém com o paracetamol ou acetaminofen, o efeito é muito rápido. O mesmo ocorre com produtos locais, a base de azul de metileno, geralmente usados no controle de miíases (bicheiras provocadas por larvas de moscas)
Por outro lado em cães, antinflamatórios podem acarretar perigosas irritações da mucosa do aparelho gastrointestinal, principalmente se ultrapassar cinco dias de admistração, a não ser que sejam devidamente prescritos pelo médico veterinário.
De MODO ALGUM associe um antinflamatório não hormonal- AINES- como meloxican, carprofeno, firocoxib, fenilbutasona, ácido acetilsalicílico,etc e um antinflamatório hormonal, como prednisolona ou dexametasona. A associação de ambos é desastrosa para a mucosa gástrica, com potencial de provocar extensas úlceras e sangramento em pouco tempo.
È muito comum o uso de produtos para otites, compostos de vários componetnes, antinflamatórios, analgésicos, antibióticos, antifúngicos. Porém, há um tempo limite para sua admistração. O uso diário e prolongado de produtos á base de aminoglicosídeos, como a gentamicina por exemplo, pode provocar surdez.
Uso indiscriminado de antibióticos sem a prescrição do médico veterinário pode ser desastroso. Por exemplo, derivados das tetraciclinas, como a doxiciclina, e a enrofloxacina, se dados para gestantes e filhotes com menos de 6 meses, tem potencial para destruir o esmalte dos dentes, e este efeito persiste nos dentes definitivos. Também causa lesões nas cartilagens das articulações.
Também é comum o uso de colírios nas irritações e vermelhidão dos olhos, de cães e gatos. Porém, sem saber a causa, o uso destes põem agravar e muito o problema, dificultando depois seu tratamento.
Regimes de emagrecimento para gatos obesos, feitos por conta própria, diminuindo bruscamente a quantidade de ração, ou limitando o oferecimento das refeições, causam profunda ansieedade nos mesmos, podendo adquirir TOC ( transtorno obssessivo-compulsivo) ou levá-los a graves alterações metabólicas, como pancreatites, infiltração gordurosa do fígado e mesmo diabetes mellitus.
Gatos não são cães pequenos, e cães não são humanos miniaturas. São espécies diferentes, com uma fisiológica e exigências próprias, que devem ser respeitadas, e é o médico veterinário quem estuda anos a fio para ser qualificado a tratá-los convenientemente.
Atualmente , como ocorre com a Medicina Humana, tentamos implantar a Saúde Preventiva, que não se limita á administração das vacinas obrigatórias, e sim, através de consultas periódicas, anuais ao menos nos jovens, semestrais ou trimestrais nos mais idosos ou aqueles que precisam de tratamentos continuados. Mesmo que estejam assintomáticos e não demonstrando sintomas, é o momento ideal para serem examinados. Tratar um animal depois que ele já apresenta uma série de sintomas, sempre significa que a doença estava ali e avançou. Portanto, check ups periódicos sempre irão garantir mais saúde para seu pet.
Em qualquer duvida procure sempre um veterinario