Quem sou eu

Minha foto
São Paulo, São Paulo, Brazil
Sou um apaixonado por Bulldog Francês comecei com uma fêmea e agora estou criando a raça por motivo de ser um cachorro de temperamento tranquilo e companheiro Estamos providenciando o nosso próprio canil logo com muitos filhotes de qualidade para nossos amigos e clientes. Venho por meio deste blog, informar as pessoas sobre algumas duvidas que já tive também, sobre doenças e outras coisas, por isso dedico algum tempo do meu dia pra procurar matérias sobre a raça e doenças em geral, escrever algumas coisas que já passei criando a raça. Espero com isso ajudar as pessoas. André Sanches. safemi

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Pulgas e carrapatos: atenção e simplicidade previnem e combatem


Dicas

Pulgas e carrapatos: atenção e simplicidade previnem e combatem

25 de julho de 2012 

Por Natália Prieto
Coceira, lesões na pele, feridas e falha na pelagem são apenas uma das características mais comuns para detectar se o animal está com pulgas ou carrapatos. Esses parasitas podem ser encontrados, em sua maior parte, no ambiente em que vivemos. Por este motivo, além do banho e tosa, outras medidas simples podem ser tomadas para ajudar nossos amigos.
Em primeiro lugar, é importante entender como funciona o ciclo de reprodução de ambos e quais as diferenças entre eles. Pulgas e carrapatos se alimentam do sangue do animal e são extremamente resistentes, mas o carrapato é mais forte e nocivo aos animais. A reprodução dos parasitas é muito acelerada e o processo de evolução e contaminação no ambiente se dá por ovos ou larvas de pulgas; ou ovos, larvas ou ninfas de carrapato.
Além de incômodos e causadores de sérias irritações, eles podem desenvolver críticos quadros de infestações que causam anemia, principalmente a filhotes, além de levar muitos outros bichos ao óbito. Alojando-se em carpetes, pisos, paredes, cobertores, vegetação, móveis e canis, os parasitas sobrevivem durante meses no ambiente, por isso a grande necessidade de cuidar não só do animal, mas do local onde todos convivem.
Segundo a médica veterinária, Adriana Greif, essas medidas simples são fundamentais para o combate e controle da saúde do animal. “Diversos inseticidas são lançados anualmente na tentativa de controlar o crescimento dessas populações indesejadas, mas além do controle químico, há necessidade de manejo ambiental, como limpeza rigorosa (sobretudo com aspiração) de tapetes, sofás e cama de animais domésticos; uso de sprays inseticidas também no ambiente; manutenção da grama baixa, além de verificar a inexistência ou tratar animais que vão adentrar em recinto controlado”.
Métodos naturais também se tornaram opção no combate às pulgas e carrapatos, mostrando-se eficientes não só em animais, como também nos seres humanos. “Além dos inseticidas, há produtos “naturais” como a erva-de-santa-maria que, usados em conjunto com outras medidas, possuem certo valor no tratamento desses parasitas, assim como o uso de álcool e outros produtos químicos comumente usados na limpeza do lar”, revela Adriana.
Cuide não só do seu grande amigo, mas do ambiente onde você e sua família vivem, incluindo roupas e plantas. Cães, gatos e humanos estão seriamente expostos a doenças e vermes causadores de muitos danos à saúde. O momento de levar o bichinho para passear também é crucial para a contaminação.

Exemplo de solidariedade


Exemplo de solidariedade

Brasileira luta pelo direito à vida de animais idosos e deficientes em Miami

25 de julho de 2012

Gisela tem mais de 100 animais, entre gatos e cachorros, no momento. Ao todo, ela já resgatou aproximadamente 400 (Foto: Reprodução)
Um dia típico de Gisela Tacao começa geralmente com um telefonema, ou uma mensagem de texto com a imagem de um cão que tem poucos minutos para ser colocado em eutanásia no Miami Animal Services. Quem envia são amigos de Gisela, que trabalham lá, por saberem que ela tem o “coração mole”, dizendo se tratar de um cão que talvez ela se interesse em salvar. Ela coloca a foto no site de mídia social, Facebook, e tenta arrumar alguém para a adoção. Muitas vezes, se ninguém adota, ela mesma busca para que ele fique no Gigi’s Rescue, até arrumar um lar.
“Tem cada história que aparece no Animal Services. Já ouvi casos em que o cachorro tinha pulga e os tutores levaram dizendo que queriam colocá-lo para dormir”, conta Gisela. “Minha prioridade é, a princípio, ficar com os velhinhos e doentes, que ninguém quer, mas se vejo casos de injustiça assim, abro uma exceção”.
Gisela é voluntária em um animal shelter (abrigo para animais sem tutor) e explica que Miami tem um grande problema pelo fato de pessoas não castrarem seus animais. Muitas vezes, eles se deparam com cães ferozes, que foram criados para brigar, ou mesmo casos em que chegam queimados. “Muitos cubanos aplicam creolina pura, tentando matar as pulgas dos animais”, conta, informando que isso não só não acaba com a infestação, como cria queimaduras terríveis nos animais. “O problema sempre vem da pessoa que cria, ou pelo fato de o cachorro estar no lar errado”.
Embora varie de caso a caso, muitos shelters fazem eutanásia em animais que sejam deficientes, muito velhos, muito agressivos ou outros casos específicos. Gisela, no entanto, vive para salvar essas vidas. “O animal te faz companhia a vida inteira, daí quando ele fica doente ou velhinho, você quer colocá-lo para dormir?”
Gisela não fez as contas recentemente, mas sabe que tem mais de 100 animais, entre gatos e cachorros, no momento. Ao todo, ela já resgatou cerca de 400. Hoje, ela tem aproximadamente 20 animais cegos, dois sem olhos, uns 15 com um olho só, três ou quatro com epilepsia, cachorros e gatos de apenas três patas, entre outros. Além dos inúmeros idosos sem dentes, que só podem comer comida mole – o que custa mais caro. “Há muitos casos, em Hialeah, em que idosas cubanas, que deram comida de gente a vida toda para o cachorro, morrem, deixando-o sem tutor. Eles ficam com a boca cheia de tártaro e perdem os dentes, ficando mais propensos a doenças”, explica. “É comum eu tirar um do shelter e ele passar apenas duas semanas comigo e morrer. Mas morre feliz, com amor e em um ambiente melhor do que o do shelter”. Todos os animais são castrados e vacinados.
Gigi’s Rescue
Foto: Reprodução
Gisela, de 38 anos, é natural do Rio de Janeiro e vive em Miami há 17 anos. Ela já trabalhou na polícia, mas por motivos pessoais acabou saindo, e pouco a pouco foi dedicando sua vida ao resgate de cães. Ela viveu em South Miami Beach por muitos anos, até que quando começou a servir de foster home (casa temporária) para cães enquanto procurava pessoas para a adoção, vizinhos começaram a reclamar e ela precisou encontrar um lugar para colocá-los. “Por lei, só é permitido ter quatro cães, e eu tinha uns 15”, conta. “Até que encontrei um galpão maior para eles, mas o meu problema é que sem a licença de canil, eu não podia divulgar muito”.
Mesmo assim, pessoas descobriram e denunciaram Gisela para o Miami-Dade Animal Services, que exigiu que ela tirasse a licença. “Nesse meio, você vê o melhor e o pior das pessoas. Se consegue uma doação, outros shelters têm inveja e tentam prejudicar. Mas, ao mesmo tempo, conseguimos doações generosas”, explica.
Pouco a pouco, ela conseguiu, com doações, pagar todas as taxas para conseguir tirar a licença, mas precisou se mudar para Hialeah, único local que teve a permissão do condado, criando assim o Gigi’s Animal Rescue.
Gisela vive sozinha com os animais e tem voluntários que comparecem para ajudá-la periodicamente. Mas suas manhãs consistem em passar horas limpando urina e fezes. “Faz quatro anos que não visito minha família no Brasil, pois não tem como eu sair daqui”, conta. “Mas não reclamo, pois amo o que faço e Deus sempre ajuda na hora em que estou pensando em desistir”.
Mesmo assim, ela diz que pode contar com muita ajuda de comunidade e pessoas que se comovam com sua causa. Por ser uma organização sem fins lucrativos, ela consegue emitir recibos para que pessoas tenham desconto no imposto de renda dentro do estado da Flórida. Seu próximo passo é conseguir a licença nacional (510C3) para emitir recibos para doações em todo o país e poder pedir outras ajudas do governo. “Em vez de deixar que o governo escolha para onde vai o dinheiro do seu imposto, você mesmo pode escolher”.
Sua intenção é tornar-se um asilo para animais idosos e deficientes, de porte pequeno (até cinco libras). Gisela, pelo que sabe, é a única pessoa que faz isso em Miami.
Doações
Como seu tempo é inteiramente dedicado aos cães, ela vive de doações feitas ao Gigi’s Rescue, como uma recente, em que ganhou ração de uma loja que fechou, alem de adoções. Ela precisa chegar a um total de doações fixas de $5 mil dólares por mês, para contar com frequentes emergências e as corridas ao veterinário, além das contas para pagar, como aluguel e luz.
“Sei que para muitos, isso é muito dinheiro, mas tem gente que gasta isso em uma ida ao shopping”, disse.
“Eu sei que sou uma desgraça para os negócios, pois só penso com o coração”, brinca. “Jogo na loteria toda a semana”.
“Estou buscando mais patrocínios de pessoas que adotem minha causa. Eu não quero que esse seja o ‘meu’ lugar, mas de todos. Tem gente que viaja muito e gosta de animais, mas não tempo para cuidar e pode querer manter um aqui no rescue”, completa.
Além de ajuda financeira, Gisela diz que há outras formas de ajudar, através de doações de itens para animais, lençóis e edredons usados, material de limpeza ou cartão de presente de uma loja de animais ou supermercado e até TV velha, já que o som acalma os cães. Voluntários são também sempre bem-vindos.
Quem tiver interesse em ajudar o Gigi’s Rescue, com uma quantia em dinheiro, pode fazê-lo através da conta no Paypall, pelo e-mail: gigisrescue@gmail.com, ou pelo endereço: 1521 Alton Rd, caixa postal 574, Miami Beach, FL – 33139.
Fonte: Gazeta News