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Sou um apaixonado por Bulldog Francês comecei com uma fêmea e agora estou criando a raça por motivo de ser um cachorro de temperamento tranquilo e companheiro Estamos providenciando o nosso próprio canil logo com muitos filhotes de qualidade para nossos amigos e clientes. Venho por meio deste blog, informar as pessoas sobre algumas duvidas que já tive também, sobre doenças e outras coisas, por isso dedico algum tempo do meu dia pra procurar matérias sobre a raça e doenças em geral, escrever algumas coisas que já passei criando a raça. Espero com isso ajudar as pessoas. André Sanches. safemi

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Hospital veterinário público do Tatuapé ``perde” cachorro que sofreu maus-tratos


Hospital veterinário público do Tatuapé ``perde” cachorro que sofreu maus-tratos
19 de setembro de 2012 às 16h20min.
Por Paola Del Giorno, advogada.
O Negão é um Rottweiller que foi espancado pelo “proprietário” dentro de uma Kombi até chegar ao ponto ter sua mandíbula e maxilares quebrados, ter perdido quase todos os dentes, ter ficado com confusão mental e cegueira, sequelas das pancadas na cabeça. O caso ficou conhecido, pois foi pauta do programa “Balanço Geral” da Rede Record no dia 04/09.

Negão (Imagem: Divulgação)
Dia 01/09, os vizinhos tomaram conhecimento do espancamento do animal e intercederam chamando força policial. Na mesma data, Negão foi levado ao Hospital Veterinário Público do Tatuapé que foi implementado pela prefeitura em convênio com a Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa-SP), onde permaneceu internado para tratamento.
De acordo com informação que me foi passada pela Dra. Natália em 05/09, quando fui visita-lo no hospital, o Negão havia sido submetido à cirurgia de reconstrução da mandíbula e maxilar com próteses de resina. Estava com dificuldade de se alimentar devido às fraturas e ausência de dentes, motivo pelo qual, iniciei uma campanha para arrecadar latinhas de ração e papinhas de bebê para levar pro Negão. Ninguém estava responsável pela internação dele. Deixei meu nome e telefone com a atendente Juliana, que ficou de verificar com a diretoria do Hospital a possibilidade de me deixarem responsável por ele. Fui informada que eu só poderia visita-lo após o feriado, ou seja, a partir de 10/09. Coloquei-me, ainda, como interessada na adoção dele tão logo ele tivesse alta.
Na data de 11/09, fui visitar e levar as dezenas de doações recebidas no Hospital Veterinário, quando tive a seguinte informação: o Negão FUGIU em 07/09 – sexta-feira – durante o transporte dos animais para o novo prédio onde ficaria o setor de internação. Após esperar quase 3 HORAS por uma explicação sobre o ocorrido, a Dra. Tamiris Vilela me atendeu quando apresentou a seguinte justificativa: as duas pessoas que estavam realizando o transporte ficaram com MEDO do cachorro, pois ele “estava chegando com a boca muito perto da grade da gaiola”, e quando a gaiola foi colocada no chão a portinha se abriu e o animal escapou. Ainda de acordo com a Dra. Tamiris, vários veterinários pegaram seus carros e foram atrás do Negão, e perto do Clube do Corinthians chegaram a cercá-lo por 3 vezes, mas foi impossível resgatá-lo, pois ele ameaçava atacar.
Questionei o fato de um animal com mandíbula e maxilares quebrados e praticamente sem dentes conseguir MACHUCAR uma pessoa num possível ataque; como eles, na condição de veterinários, que têm prática no manuseio, não conseguem resgatar um animal; e qual é o tipo de gente contratada para realizar esse transporte, já que seria um pré-requisito essencial, que essas pessoas não tivessem MEDO de cachorros e tivessem experiência ao lidar com os mesmos.
Não obtive resposta alguma. No entanto, a própria Dra. Tamiris concordou ser inadmissível uma situação dessas.
O que me resta diante dessa situação é demonstrar toda a minha INDIGNAÇÃO e mais ainda, minha TRISTEZA e MEDO de imaginar o que pode acontecer a um animal nessas condições (fraturado, em recuperação de cirurgia, babando, sangrando, sem dentes, parcialmente cego, com sequelas neurológicas e naturalmente, agressivas por conta do medo) vagando pelas ruas.
O Hospital precisa e deve ser RESPONSABILIZADO por esse acontecimento, uma vez, que o serviço que eles prestam “gratuitamente” à população de baixa renda, não se trata de um FAVOR. Cabe salientar, que o Anclivepa-SP recebe um repasse mensal de R$ 600 mil reais.
Negão escapou com uma coleira de couro marrom, uma atadura em volta do pescoço, acesso venoso na pata preso com esparadrapos. Foi visto pela última vez próxima ao clube do Corinthians, na Marginal Tietê, na sexta-feira, dia 07 de setembro.