Por Débora Carvalho Meldau |
Piometra é uma infecção bacteriana no endométrio, em consequência de um prolongado estímulo hormonal. A invasão bacteriana é facilitada pelo acúmulo de líquido no lúmen uterino e glândulas endometriais, em conjunto com da diminuição da contratilidade do miométrio que é causada pelo hormônio progesterona.
Em cadelas, esta é uma patologia comum, sendo que a patologia primária, normalmente se deve a uma hiplerplasia endometrial cística, gerada pela contínua exposição do endométrio a progesterona, durante um certo período de tempo.
Como nas cadelas o diestro é muito longo, estas ficam mais predispostas ao aparecimento de piometra. A hiperplasia uterina somada à diminuição das defesas celulares e imunitárias locais, propiciam ótimas condições para a multiplicação de bactérias da própria flora existente na vagina.
A bactéria mais comumente associada a esta patologia é a Escherichia coli, podendo também isolar outras, como Sthaphylococcus sp, Streptococcus sp, Klebsiella sp, Pseudomonas sp, Proteus sp e Pasteurella sp. Nos casos de piometra causada por E. coli, pode haver a evolução para insuficiência renal.
A piometra pode ser classificada de duas maneiras:
O diagnóstico é feito através da técnica de ultra-sonografia, que é capaz de avaliar tamanho e espessura do útero, e algumas vezes, o tipo de secreção acumulada no lúmen uterino.
O tratamento recomendado é a ováriohisterectomia, ou seja, a retirada dos ovários, trompas e útero.
Em cadelas, esta é uma patologia comum, sendo que a patologia primária, normalmente se deve a uma hiplerplasia endometrial cística, gerada pela contínua exposição do endométrio a progesterona, durante um certo período de tempo.
Como nas cadelas o diestro é muito longo, estas ficam mais predispostas ao aparecimento de piometra. A hiperplasia uterina somada à diminuição das defesas celulares e imunitárias locais, propiciam ótimas condições para a multiplicação de bactérias da própria flora existente na vagina.
A bactéria mais comumente associada a esta patologia é a Escherichia coli, podendo também isolar outras, como Sthaphylococcus sp, Streptococcus sp, Klebsiella sp, Pseudomonas sp, Proteus sp e Pasteurella sp. Nos casos de piometra causada por E. coli, pode haver a evolução para insuficiência renal.
A piometra pode ser classificada de duas maneiras:
- Primeira classificação: é feita uma divisão das fêmeas acometidas em jovens e idosas. No primeiro caso, normalmente está relacionada à terapia de estrógeno e progesterona exógenos. Já em fêmeas idosas, há uma relação maior cm a longa e repetida estimulação pela progesterona na fase lúteínica, em maior freqüência em fêmeas que nunca emprenharam.
- Segunda classificação: é feito de acordo com a apresentação. Quando há secreção vaginal e cérvix aberta, é chamada de piometra aberta; quando há distensão abdominal e cérvix fechada, é chamada de piometra fechada.
O diagnóstico é feito através da técnica de ultra-sonografia, que é capaz de avaliar tamanho e espessura do útero, e algumas vezes, o tipo de secreção acumulada no lúmen uterino.
O tratamento recomendado é a ováriohisterectomia, ou seja, a retirada dos ovários, trompas e útero.