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São Paulo, São Paulo, Brazil
Sou um apaixonado por Bulldog Francês comecei com uma fêmea e agora estou criando a raça por motivo de ser um cachorro de temperamento tranquilo e companheiro Estamos providenciando o nosso próprio canil logo com muitos filhotes de qualidade para nossos amigos e clientes. Venho por meio deste blog, informar as pessoas sobre algumas duvidas que já tive também, sobre doenças e outras coisas, por isso dedico algum tempo do meu dia pra procurar matérias sobre a raça e doenças em geral, escrever algumas coisas que já passei criando a raça. Espero com isso ajudar as pessoas. André Sanches. safemi

quarta-feira, 18 de julho de 2012

BABESIOSE


A Babesiose é uma doença parasitária, não transmissível ao homem. Seu agente transmissor é o carrapato Rhipicephalus sanguineus, que parasita e destrói as células sanguíneas do animal causando anemia podendo, inclusive, levá-lo à morte.
O carrapato se contamina pela Babésia ao se alimentar do sangue de um animal já contaminado e, ao picar um animal sadio, dá continuidade ao ciclo de contaminação.
Uma vez contaminado, o anima apresenta como sintomas a perda de apetite, febre, desânimo, fezes acompanhadas de sangue, palidez nas mucosas conjuntiva e bucal, além de sangramentos no nariz, boca e ponta das orelhas.
Em alguns casos, filhotes com 8 a 12 semanas de vida podem estar imunes à doença graças aos anticorpos herdados da mãe. Geralmente, os animais mais suscetíveis aos efeitos da doença são aqueles que estejam debilitados (não totalmente saudáveis) ou estressados.
Na fase crônica da doença, a destruição das células sanguíneas é menor do que nos casos agudos, o que causa o aumento do baço e o surgimento de icterícia (amarelão).
Os sintomas acima descritos podem levar semanas ou meses para que se tornem evidentes. O tempo para que esses sintomas se manifestem varia de acordo com as condições de saúde do animal, a raça, a idade, o número de carrapatos encontrados no animal. Tudo somado a uma série de fatores e condições do ambiente onde vive o animal.
Quanto mais cedo for diagnosticada a doença, maior será a eficácia do tratamento e menor o risco de mortalidade. Para isso, são realizados exames clínicos, hemogramas para detectar o parasita e um histórico de infestação de carrapatos no animal.
O tratamento da Babesiose abrange dois aspectos: o combate ao carrapato causador da doença (com a utilização de produtos para limpeza, desinfecção e manutenção da limpeza do ambiente para que fique livre dos carrapatos e o uso de produtos veterinários como sprays, xampus e coleiras anti-carrapatos) e a neutralização dos efeitos e prejuízos causados pela doença (com o auxílio de medicamentos, incluindo corticóides, sempre a critério do veterinário responsável).
Todas os meios de prevenção são úteis pois, mesmo depois de curado da doença, caso o animal seja novamente atacado por um carrapato contaminado, nada impede que seja outra vez infectado pela doença.
Dra.Milagros Guadalupe Perera

ALERGIAS


A alergia é uma doença que pode ter origem genética (filhotes de animais alérgicos têm grande probabilidade de desenvolvê-la) ou pode ser causada pela reação anormal do organismo a algumas substâncias ingeridas, inaladas ou colocadas em contato com o animal. São muito freqüentes em animais, por isso é muito importante que sejam identificados os causadores desse mal, que podem ser alimentos, bolores, pó e, até mesmo, pulgas. As alergias a pulgas são as mais comuns no Brasil, principalmente em meses mais quentes
Um sinal de que o animal esteja com alergia é o fato de sentir grande desconforto devido à coceira, o que faz com que passe a lamber ou morder os locais afetados, o que pode aumentar a gravidade dos ferimentos e contaminar outras partes do corpo.
Há locais mais comuns para o aparecimento da doença como as patas, orelhas, boca, no entorno dos olhos, na face e nas regiões próximas à base do rabo.
Um diagnóstico preciso da alergia somente é possível através do histórico do animal, exames e testes alérgicos (que determinarão a qual substância o animal é sensível).
Desde que não se trate de alergia de origem genética, a melhor forma de prevenir a doença é evitar o contato do animal com os agentes causadores, sejam insetos, substâncias ou alimentos.
Para o tratamento da alergia, os medicamentos mais utilizados são aqueles à base de corticóides que por diminuírem a inflamação, devolvem o bem estar ao animal aliviando sensivelmente a coceira. Porém, tais medicamentos somente devem ser utilizados por prazos curtos, pois a sua utilização, por períodos médios ou prolongados, traz graves efeitos colaterais.
Assim, em casos mais graves e freqüentes da alergia recomenda-se, sempre sob a supervisão de um profissional, a utilização de outros métodos como, por exemplo, a imunoterapia, que é a produção de vacina específica elaborada com o propósito específico de combater um determinado tipo da doença.
Dr.Maurício Pires