A alergia é uma doença que pode ter origem genética (filhotes de animais alérgicos têm grande probabilidade de desenvolvê-la) ou pode ser causada pela reação anormal do organismo a algumas substâncias ingeridas, inaladas ou colocadas em contato com o animal. São muito freqüentes em animais, por isso é muito importante que sejam identificados os causadores desse mal, que podem ser alimentos, bolores, pó e, até mesmo, pulgas. As alergias a pulgas são as mais comuns no Brasil, principalmente em meses mais quentes
Um sinal de que o animal esteja com alergia é o fato de sentir grande desconforto devido à coceira, o que faz com que passe a lamber ou morder os locais afetados, o que pode aumentar a gravidade dos ferimentos e contaminar outras partes do corpo.
Há locais mais comuns para o aparecimento da doença como as patas, orelhas, boca, no entorno dos olhos, na face e nas regiões próximas à base do rabo.
Um diagnóstico preciso da alergia somente é possível através do histórico do animal, exames e testes alérgicos (que determinarão a qual substância o animal é sensível).
Desde que não se trate de alergia de origem genética, a melhor forma de prevenir a doença é evitar o contato do animal com os agentes causadores, sejam insetos, substâncias ou alimentos.
Para o tratamento da alergia, os medicamentos mais utilizados são aqueles à base de corticóides que por diminuírem a inflamação, devolvem o bem estar ao animal aliviando sensivelmente a coceira. Porém, tais medicamentos somente devem ser utilizados por prazos curtos, pois a sua utilização, por períodos médios ou prolongados, traz graves efeitos colaterais.
Assim, em casos mais graves e freqüentes da alergia recomenda-se, sempre sob a supervisão de um profissional, a utilização de outros métodos como, por exemplo, a imunoterapia, que é a produção de vacina específica elaborada com o propósito específico de combater um determinado tipo da doença.
Dr.Maurício Pires
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