HC testa terapia com cães para tratar criança autistaFERNANDA BASSETTE da
Folha de S.Paulo
Um grupo de ao menos 300 crianças e adolescentes
autistas -que faz tratamento no Instituto de Psiquiatria do Hospital das
Clínicas de São Paulo- está participando de uma terapia experimental com cães em
um projeto pioneiro realizado em parceria com a ONG Inataa (Instituto de Ações e
Terapias Assistidas por Cães).
Segundo Estevão Vadasz, psiquiatra e
coordenador do Projeto de Autismo do instituto, a terapia complementar com cães
já é usada com sucesso no Canadá, nos Estados Unidos e na Europa, por isso o
instituto resolveu testar os benefícios aqui no país.
O autismo atinge
cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil e é um transtorno que provoca um
distúrbio comportamental. Os principais sintomas apresentados são problemas de
comunicação e linguagem, dificuldades de socialização e comportamentos
repetitivos.
O objetivo da terapia com os cães é estimular e facilitar o
relacionamento e a comunicação dos autistas com as pessoas em geral, com a
família e com os cuidadores. A técnica está sendo testada no HC desde novembro
do ano passado e, segundo Vadasz, os primeiros resultados observados são
bastante animadores.
"Temos um paciente de cinco anos que gostou tanto
de interagir com os cachorros que quer vir brincar toda semana. Um outro
paciente tinha pavor de entrar no Instituto de Psiquiatria [por causa do
ambiente hospitalar] e agora até canta. Para nós, isso é um grande avanço", diz.
De acordo com Vadasz, a terapia com os cães é dividida em três fases. Na
primeira, as crianças são expostas aos cães e os médicos observam suas reações,
para avaliar se elas se beneficiariam ou não da terapia. "Se a criança tiver
muito medo do cão, por exemplo, não adianta continuarmos o tratamento, pois
teríamos outro trabalho para fazê-la superar o medo do cão", diz.
A
segunda fase é a terapia propriamente dita, que envolve a criança, o cão e o
terapeuta, realizada no próprio hospital. Depois desse período e dependendo da
evolução do caso, a criança poderá levar um cão treinado para casa para ser o
seu companheiro. "Assim como os cegos têm um cão para guiá-los, os autistas
terão um cão treinado para lhes fazer companhia."
Crianças
autistas brincam com cachorros treinados no Hospital das Clínicas; no final do
tratamento, elas podem levar o animal para casa
Fonte: Folha Online
Quem sou eu
- MEU BULLDOG FRANCÊS
- São Paulo, São Paulo, Brazil
- Sou um apaixonado por Bulldog Francês comecei com uma fêmea e agora estou criando a raça por motivo de ser um cachorro de temperamento tranquilo e companheiro Estamos providenciando o nosso próprio canil logo com muitos filhotes de qualidade para nossos amigos e clientes. Venho por meio deste blog, informar as pessoas sobre algumas duvidas que já tive também, sobre doenças e outras coisas, por isso dedico algum tempo do meu dia pra procurar matérias sobre a raça e doenças em geral, escrever algumas coisas que já passei criando a raça. Espero com isso ajudar as pessoas. André Sanches. safemi
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