Quem sou eu

Minha foto
São Paulo, São Paulo, Brazil
Sou um apaixonado por Bulldog Francês comecei com uma fêmea e agora estou criando a raça por motivo de ser um cachorro de temperamento tranquilo e companheiro Estamos providenciando o nosso próprio canil logo com muitos filhotes de qualidade para nossos amigos e clientes. Venho por meio deste blog, informar as pessoas sobre algumas duvidas que já tive também, sobre doenças e outras coisas, por isso dedico algum tempo do meu dia pra procurar matérias sobre a raça e doenças em geral, escrever algumas coisas que já passei criando a raça. Espero com isso ajudar as pessoas. André Sanches. safemi

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Sara (síndrome da angustia respiratória aguda)


QUANDO SEU CÃO NÃO CONSEGUE RESPIRAR : SARA – SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA


2

SARA – Síndrome de angústia respiratória aguda, é uma condição grave, onde ocorre falha respiratória súbita, devido ao acúmulo de fluidos e grande inflamação nos pulmões.
As causas são: pneumonia; intoxicação (organofosforados utilizados contra carrapatos/pulgas, diltiazen, opióides etc); quase afogamento; aspiração de conteúdo por falsa via; infecções graves dos pulmões ou septicêmicas como a leptospirose; babesiose. Pancreatite aguda, entre outras.
Seus sintomas são: esforços extremos para respirar; tosse; presença de secreções nas narinas, cianose (mucosas azuladas ou arroxeadas), inquietude, expressão de sofrimento. Deixei  acima um link demonstrando a angústia do animal. Os mais propensos são os braquicefálicos, isto é, os que tem focinho curto, mas pode acontecer com qualquer cão ou gato doméstico.
Ocorre tosse exsudativa  entre 12 a 73 horas após a causa precipitante, onde se inicia intensa liberação de mediadores inflamatórios, que aumenta a permeabilidade alvéolo capilar (no interstício pulmonar), levando ao extravasamento de líquido proteico (proveniente do quadro inflamatório) no instertício e alvéolos.
Este infiltrado ultrapassa a capacidade de drenagem dos vasos linfáticos que ficam repletos de exsudatos ao redor dos bronquíolos, comprimindo-os e aumentando a resistência das vias aéreas.
Inicia-se um processo inflamatório nos pulmões, e os macrófagos ativados levam à liberação de enzimas proteolíticas, peróxido de hidrogênio (radical livre, altamente tóxico) e citocinas inflamatórias. Estas citocinas promovem quimiotaxia, isto é, ampliam a resposta inflamatória com liberação de linfócitos e fibroblastos, e ocorre ainda vasodilatação, permitindo a saída dos vasos de mais líquido no tecido pulmonar.
O quadro progride para um edema agudo de pulmão,o que leva à hipóxia, liberação da resposta plaquetária ( contirbuindo para formação de trombos e êmbolos)com risco de morte.
A fase proliferativa inicia-se a partir do 3º dia da evolução do quadro e dura em média duas semanas. Os fatores inflamatórios liberam fibroblastos e colágeno numa resposta secundária à agressão. Esse processo leva ao estreitamento e colapso alveolar, inativação do surfactante e leva à fibrose pulmonar.
Fase fibrolítica
A partir da segunda semana de evolução do quadro, o paciente recupera-se ou pode haver instalação de fibrose severa de difícil reversão. O paciente apresenta taquipnéia, dispneia, cianose, tosse, infecção secundária.  À ausculta observa-se roncos, estertores úmidos, crepitações e sibilos.
Animais com este quadro precisam de internação, oxigenoterapia e medicação imediata para evitar a progressão do quadro. Caso ocorram estes sintomas leve seu animal a um local com estas possibilidades, que tenha UTI e internação 24 horas, para que o tratamento seja rápido, eficaz, garantindo o pronto restabelecimento. Posteriormente, devem ser evitadas as causas predisponentes, e em muitas ocorrências, o animal precisa de atenção em relação a algumas sequelas.
Fontes bibliográficas
Fontes:http://bichosonline.vet.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário