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Sou um apaixonado por Bulldog Francês comecei com uma fêmea e agora estou criando a raça por motivo de ser um cachorro de temperamento tranquilo e companheiro Estamos providenciando o nosso próprio canil logo com muitos filhotes de qualidade para nossos amigos e clientes. Venho por meio deste blog, informar as pessoas sobre algumas duvidas que já tive também, sobre doenças e outras coisas, por isso dedico algum tempo do meu dia pra procurar matérias sobre a raça e doenças em geral, escrever algumas coisas que já passei criando a raça. Espero com isso ajudar as pessoas. André Sanches. safemi

sábado, 25 de agosto de 2012

Dermatofitose (doença de pele, causada por fungos).

Dermatofitose (doença de pele, causada por fungos).



Fonte: www.renalvet.com.br
Responsáveis pelo site www.renalvet.com.br: Dra. Karine Kleine e Dr. Márcio Bernstein, médicos veterinários.

DERMATOFITOSE

Microsporum canis, Trichophyton mentagrophytes, Microsporum gypseum, "tinha", "ringworm", infecção por fungo.

ANIMAIS AFETADOS

Cães, gatos, seres humanos, cavalos, vacas e outros mamíferos. A "tinha" ou "ringworm" pode ser transmitida entre pessoas e animais.

VISÃO GERAL

A dermatofitose, que é uma infecção causada por fungos, também é conhecida como "tinha" ou "ringworm" devido à aparência da lesão de pele característica da doença: uma área circular de perda de pêlo com a borda externa alta e avermelhada. Estas lesões são resultado de uma reação inflamatória ao fungo. Cães e gatos são infectados pelo fungo Microsporum canis com maior freqüência, mas outros tipos de fungo também podem causar a dermatofitose.

Os gatos, especialmente das raças de pêlos longos, apresentam uma forma de infecção mais generalizada que a dos cães. Estes animais podem ser portadores crônicos do fungo mesmo que não apresentem nenhum sinal da infecção.

A dermatofitose pode ser transmitida para os seres humanos; sendo assim, os proprietários de animais infectados devem considerar a possibilidade de deixá-los de quarentena, até que a infecção seja curada. Devem ser tomadas precauções durante o tratamento dos animais, de modo a evitar contaminação humana e ambiental.

SINAIS CLÍNICOS

Os sinais clínicos incluem alopecia em falhas circulares, descamação, pústulas foliculares, eritema, hiper-pigmentação e prurido. As lesões de pele comumente se localizam na cauda, patas, face e orelhas. As síndromes clínicas, todavia, podem variar. Sendo assim, o diagnóstico da dermatofitose deve ser efetuado em condições diferentes do padrão de outras erupções de pele.

SINTOMAS

Pode ser notada perda de pêlo, causando falhas de formato circular. Pode acontecer descamação, pele avermelhada, inchaços ou espinhas, pele escurecida, coceira. A face, orelhas, patas e cauda são as áreas geralmente mais afetadas.

DESCRIÇÃO

A "tinha" ou ringworm (dermatofitose) é uma infecção por fungo que costuma afetar cabelos, unhas e as camadas superficiais da pele. Os tipos mais comuns de fungos observados em cães e gatos são o Microsporum canis, o Trichophyton mentagrophytes e o Microsporum gypseum.

Os animais entram em contato com os esporos infectados dos fungos, tanto em ambientes internos quanto externos. O solo contaminado é uma fonte comum da infecção, bem como outros animais infectados com a "tinha". Nem todos os animais que são expostos aos esporos do fungo, desenvolvem a infecção e, mesmo que esta ocorra, o cão ou gato podem não apresentar sinais clínicos da doença, sendo apenas um portador assintomático.
O sinal clínico clássico da "tinha" ou ringworm é a falha circular de pêlo com um anel vermelho de inflamação. Entretanto, nem todos os animais infectados têm este tipo de lesão. Na verdade, como os sintomas da doença podem variar muito, a dermatofitose deveria ser considerada como uma possível causa de afecção dermatológica em todos os quadros de erupção de pele.

Embora a maior parte dos cães e gatos saudáveis seja capaz de eliminar sozinha as infecções por fungos, alguns casos podem ser bem difíceis de curar. O status de portador assintomático pode complicar as coisas. Como a presença da afecção está oculta nesses casos, os proprietários não sabem como tomar medidas preventivas contra a disseminação da infecção. Os animais que não respondem ao tratamento, especialmente aqueles que vivem em casas com vários gatos, devem ser levados a um dermatologista veterinário.

DIAGNÓSTICO

Após um histórico detalhado e exame físico, devem ser feitos testes para descartar outras afecções dermatológicas com sinais semelhantes, como infecção bacteriana e infestação por parasitas. Uma lâmpada especial, conhecida como lâmpada de Wood, pode ser usada como teste rudimentar de detecção da dermatofitose. Infelizmente, apenas 50% de um tipo específico de fungo, chamado de Microsporum canis fica fluorescente no pêlo do animal, com a cor de maçã verde característica. Sendo assim, um resultado negativo com a lâmpada de Wood não descarta a possibilidade da presença de dermatofitose.

Um método mais confiável de diagnosticar o problema é conduzir uma cultura de fungos em pêlos recolhidos da área em torno da lesão, arrancando-os com um instrumento limpo ou escovando-os com uma escova de dente nova. Para identificar a fonte da infecção, o crescimento do fungo é avaliado sob o microscópio para se determinar o tipo de fungo presente. A análise do material de acordo com o seu crescimento em meio estéril poderá descartar falsos resultados positivos que poderiam, de outra forma, ser causados por contaminação ambiental.

O veterinário poderá examinar os pêlos recolhidos ao microscópio para procurar evidências de unidade de fungos associados à raiz capilar. Este exame, no entanto, toma muito tempo e tem uma porcentagem apenas entre 40 e 70 por cento de êxito na detecção da dermatofitose. Em animais com anormalidades dermatológicas sérias, podem ser feitas biópsias de pele. Embora uma biópsia possa indicar uma real infecção por fungo, em vez de sua presença apenas temporária, este procedimento oferece um diagnóstico menos confiável do que a cultura dos fungos. Muitas vezes, este exame é realizado quando as lesões de pele não têm condições para que se faça a cultura para os fungos causadores da dermatofitose.

PROGNÓSTICO

A maioria dos animais saudáveis é capaz de se livrar sozinha de uma infecção por fungo, mas o processo leva meses. Devido ao potencial zoonótico da doença, deve-se procurar tratamento médico para apressar a eliminação da dermatofitose e diminuir a contaminação do ambiente com os esporos infectados por fungos.

TRANSMISSÃO OU CAUSA

A dermatofitose é transmitida pelo ambiente ao animal. O fungo pode infectar os pêlos, unhas ou pele e depois ser passado, através dos pêlos infectados ou escamas da pele, para outro animal. Todos os materiais de dormir, pentes, tesouras de tosa, gaiolas ou qualquer objeto que esteve em contato com o animal tornam-se fontes de infecção em potencial. Outras fontes de infecção incluem terra e roedores. Os fatores de risco incluem má-nutrição, higiene deficiente e aglomeração de animais num mesmo alojamento. Além disto, há um risco crescente para animais que têm o sistema imunológico comprometido em decorrência de doença ou medicamentos.

TRATAMENTO

Como a dermatofitose é uma doença infecciosa, os animais afetados devem ser mantidos em quarentena na casa do dono até estarem curados. Todos os animais afetados ou portadores assintomáticos da casa devem receber tratamento tópico, o que pode incluir a tosa do pêlo e a aplicação de um ungüento antifúngico na pele, ou banhos com xampu e de imersão do cão ou gato com produtos medicinais. O veterinário responsável poderá indicar o melhor procedimento, de acordo com a localização das lesões. Deve-se continuar o tratamento tópico até que a cultura dos fungos dê resultados negativos. Animais que aparentemente não estejam respondendo ao tratamento tópico, de duas a quatro semanas, devem receber medicação suplementar por via oral para erradicar a infecção com mais rapidez.

O medicamento oral antifúngico mais utilizado é a griseofulvina, mas algumas infecções por fungos podem ser resistentes a ele. Ademais, alguns animais, especialmente gatos, não toleram a griseofulvina e podem desenvolver um efeito colateral grave, que é a deficiência da medula óssea. Assim, deve ser feita uma série de hemogramas completos nos gatos que tomam esta droga para monitorar o aparecimento de problemas na medula óssea.

Da mesma forma, gatos com o vírus da imunodeficiência não devem tomar o medicamento.

O
cetoconazol e itraconazol, duas drogas que ainda não foram liberadas nos Estados Unidos para tratamento da dermatofitose, têm sido utilizadas como alternativa à griseofulvina nos animais que não toleram este medicamento. Normalmente, a griseofulvina é segura para cães.

Foi desenvolvida uma vacina contra Microsporum canis para gatos, mas sua segurança e eficácia ainda necessitam ser pesquisadas. O uso da vacina pode ser recomendado nos casos mais resistentes de dermatofitose. Pode ser muito difícil erradicar infecções em casas ou centros de reprodução onde há muitos gatos e geralmente é necessário consultar um dermatologista veterinário. As pessoas que cuidam dos animais infectados devem usar luvas e seguir uma série de recomendações para evitar a infecção, inclusive a desinfecção minuciosa do ambiente interno. Se ocorrer infecção em seres humanos, deve-se procurar um médico imediatamente.

PREVENÇÃO


Evitar áreas geográficas suspeitas de abrigar os esporos dos fungos. O meio-ambiente do animal, escovas, lençóis e outros objetos potencialmente contaminados devem ser desinfetados periodicamente com uma solução de uma parte de água sanitária para dez de água.

Em casas onde há vários animais, deve-se fazer cultura de fungos de todos os animais, mesmo os que não apresentem sinais clínicos de infecção. Alguns animais, especialmente os gatos de pêlos longos, podem ser portadores assintomáticos da dermatofitose por longos períodos. O veterinário poderá indicar medidas adicionais de prevenção.

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