Quem sou eu

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São Paulo, São Paulo, Brazil
Sou um apaixonado por Bulldog Francês comecei com uma fêmea e agora estou criando a raça por motivo de ser um cachorro de temperamento tranquilo e companheiro Estamos providenciando o nosso próprio canil logo com muitos filhotes de qualidade para nossos amigos e clientes. Venho por meio deste blog, informar as pessoas sobre algumas duvidas que já tive também, sobre doenças e outras coisas, por isso dedico algum tempo do meu dia pra procurar matérias sobre a raça e doenças em geral, escrever algumas coisas que já passei criando a raça. Espero com isso ajudar as pessoas. André Sanches. safemi

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

segunda-feira, 29 de julho de 2013

COPROFILIA OU COPROFAGIA


COPROFILIA OU COPROFAGIA

A coprofagia (ingestão de fezes) é um problema que aflige vários cachorrinhos e algumas raças em especial.
Existem aqueles que comem cocô por puro tédio, ou para manter o local limpo e sem vestígios para evitar broncas e punições. Alguns até nem chegam a comer todo o cocô, mas brincam com eles e carregam pedacinhos na boca.
Mesmo sendo um comportamento normal para os cães, este hábito é bastante desagradável para os donos que acabam se afastando de seus cachorrinhos. Com o afastamento vem um aumento na ansiedade para o cachorro, especialmente se for filhote, e o problema acabam se agravando muito mais. Então no lugar de achar isso nojento e larga mão dele é muito melhor pensar em como ajuda-lo.
Ajuda para seu cão para de comer as fezes e colocar uma colher de chá de suco de abacaxi, sem açúcar para um pote de ração para filhotes de pequeno porte, isso ajudara ele para com essa mania, isso foi testado e deu 95% de resultado positivo. E você terá de usar uma disciplina alimentar por que seu cãozinho poderá estranhar o gosto, então colocar a refeição duas vezes ao dia de manhã e a noite, deixar o pote por 15 minutos se não comer retirar o pote e colocar só na próxima refeição.
Os resultados podem vir na segunda vez que ele fizer coco, ou pode demorar até três dias para começar a fazer o efeito.
Isso é muito melhor do que colocar pimenta em cima das fezes, pois como ele é ingerido e processado pelo cachorro você não vai precisar ficar vigiando cada ida ao banheiro do seu cão para colocar a pimenta.
Existem remédios também para poder ajudar como o coprovet, mas isso eu acho que deve ser usado só depois de tentar algo natural.

As principais causas da coprofagia são:
- Pouco exercício ou sós exercícios esporádicos
- Ansiedade
- Solidão (mais de 4 horas sozinho)
- Medo de ser corrigido por fazer as necessidades em locais errados
- Curiosidade natural de filhotes
- Instinto de limpeza exacerbado
- Tédio provocado por falta de estímulo e poucos brinquedos adequados
- Compulsão oral (necessidade constante de estar com “alguma coisa” na boca)

- Tendência genética (Bulldog Francês Lhasa-Apso e Shih-Tzu)

terça-feira, 4 de junho de 2013

NOVIDADES SOBRE O CÃO E SUAS ORIGENS

 
 
Cientistas sustentam que a diferença genética entre lobos e cães é menor que 0,2%, confirmando o conhecimento de que o lobo e o cão são do mesmo gênero e da mesma espécie Canis lupus. Isso significa que o cão doméstico surgiu do lobo e que deste é, no máximo, uma raça ou variedade ou uma subespécie. Por causa disso, o antigo nome científico do cão Canis familiaris, dado por Linaeus em 1758, foi trocado para Canis lupus familiaris.
Estudo publicado na “Nature Communications” revelou que os cães teriam sido domesticados há 32 mil anos atrás, quase o dobro do que se acreditava. E isso gerou um impacto na genética dos animais e dos homens, que foi ficando muito parecida em alguns aspectos. A teoria confirma que os cães de autodomesticaram para serem mais aceitos pelos humanos, que por sua vez também se adaptaram aos animais. 
Desta forma, os lobos se aproximaram dos homens pela necessidade do alimento. Supõe-se que os mais agressivos foram sendo eliminados pelo perigo que representavam, e forma sendo selecionados os animais mais mansos e adaptados ao convívio com o homem.
A domesticação impôs uma seleção nos genes envolvidos na digestão e metabolismo dos lobos domesticados, levando-os a se transformarem de carnívoros estritos para onívoros. Daí explica-se que atualmente não se deve submeter os cães atuais a dietas apenas proteica, advinda do consumo exclusivo de carne, pois eles não são possuem mais um aparelho de carnívoro estrito.

Entre as modificações, há genes que estão envolvidos no metabolismo da gordura ou amido. Um deles leva à produção da alfa-amilase, uma enzima que degrada o amido em açúcar e a maltose cadeias mais curtas de hidratos de carbono. Cães carregam muitas cópias deste gene mais do que os lobos, concluem os cientistas – e da atividade alfa-amilase em seus tecidos é cinco vezes maior.
Abrindo um parêntese nesta exposição científica, fica o fato que os animais de companhia tanto cães como gatos, pela observação no dia a dia no atendimento dos pacientes, por uma série de fatores, têm tido menos atividade para gastarem sua energia, e por outro lado, têm ingerido mais alimento do que suporta seu metabolismo. O excesso de peso, tal como ocorre no ser humano, pode estar levando ao aparecimento das doenças metabólicas, embora não seja o único fator. Mas isto é uma suposição baseada na observação, é claro que seriam necessários muitos estudos científicos para comprovar isso. Porém, não é à toa que as rações industrializadas contém em suas embalagens, a quantidade ideal a ser administrada por dia.
O resultado desta adaptação e seleção genética é que muitas doenças atuais são similares no homem e no cão. Outros genes, são ativos na região na córtex pré-frontal, onde os mamíferos tomam decisões sobre comportamento. Também ocorreu um aumento das conexões entre os neurônios.
Um gene em particular chamado SLC6A4, é responsável pela codificação da proteína que transporta o neurotansmissor serotonina, relacionado à agressão. Este gene, em outros estudos mostrou-se relacionado ao comportamento agressivo e o transtorno obssessivo-compulsivo não apenas no homem como também em cães. Devido a isso, deduz-se que hoje em dia, cruzamentos de cães agressivos, podem gerar filhotes com características insesejáveis, tornando-os pouco adaptados ao convívio social. Da mesma forma, cães que forma ao longo do tempo selecionados para luta e guarda, podem ser perigosos, e tais acasalamentos devem ser monitorados pelos criadores, evitando conflitos que geram o abandono ou sacrifício destes cães inadaptáveis.
Mudança semelhante foi constatada nos homens, indicando que nos tornamos mais tolerantes e menos agressivos, para conseguir a convivência em grupo.
Para os cientistas, o estudo da base genética de diversas doenças em cães pode ajudar na compreensão de doenças similares em humanos. O que vemos é um aumento significativo de endocrinopatias, envolvendo a tireoide, adrenais, pâncreas e sistema reprodutivo, e isto envolve homens e cães.
 
Existem mais de 800 raças de cães, reconhecidas por vários clubes em todo o mundo. Há alguns tipos básicos de raça que têm evoluindo gradualmente seu relacionamento com os seres humanos ao longo dos últimos 10.000 anos ou mais, mas todas as raças modernas são, relativamente, derivações recentes. Muitos destes são o produto de um deliberado processo de seleção artificial. Devido a isto, algumas raças são altamente especializadas, e há extraordinária diversidade morfológica entre diferentes raças.
 
Fontes consultadas:
Jornal “O Globo”17/05/2013, p. 32

sábado, 18 de maio de 2013

Bom dia, obrigado Ellen e Fellipi pela confiança e amizade por nós, estamos tão feliz com a nova família de mas um membro de nosso grupo.
Obrigado e sei como ele estava sendo tão bem esperado por vocês, parabéns pelo novo filho de vocês
 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Dermatites alérgicas são comuns em cães


Veterinária alerta que dermatites alérgicas são comuns em cães

31 de maio de 2009 às 4:15

Um dos problemas de saúde mais comuns entre os pets são as doenças de pele. Coceira, vermelhidão, ferida e queda de pelo são os principais sintomas de que o animal está com algum problema dermatológico. O mais comum deles é a dermatite alérgica.
Segundo a médica veterinária Sirlei Manzan, as alergias cutâneas representam 15% das consultas em sua clínica e a mais comum entre os pets é a atopia, causada pelo contato com ácaros, bolores, pólen e poeira.
Há também a alergia causada pela picada de pulga. Atualmente existem vários produtos no mercado que combatem de forma eficaz o inseto deixando o animal livre desse tipo de alergia.
Outra forma de dermatite alérgica é a alimentar. Segundo Sirlei, uma das formas de evitar o mal é dar aos pets apenas produtos destinados a eles. “Doces, pães, queijo e outros alimentos que comemos devem ser evitados”, afirmou a veterinária.
Esse é o caso da poodle Meg, a cadela de 12 anos, que, além de alergia alimentar, possui atopia. A estudante Janaína Fernandes conta que Meg sempre sofreu com coceiras pelo corpo e, com a idade, o quadro clínico piorou.
No ano passado, Janaína Fernandes decidiu fazer teste alérgico em Meg. O resultado mostrou que a poodle é alérgica a perfume, cigarro, poeira, grama, milho, cenoura e tomate. “Ela toma medicamentos à base de corticoide e come uma ração hipoalergênica. Fico agoniada quando a Meg começa a se coçar e por isso nem penso, faço qualquer coisa para que ela fique bem”, disse.
Além das alergias como a de Meg, há dermatites provocadas por tristeza, estresse, depressão e outras causas emocionais. “Todo animal que lambe a pata possui alguma doença psicológica. Nesse caso é preciso entrar com tratamentos antidepressivos e ansiolíticos”, disse a veterinária.
Micoses e piodermites são outros tipos de doenças de pele que exigem atenção. As micoses são causadas por fungos e são transmissíveis, inclusive ao homem. E as piodermites são infecções mais profundas, causadas por bactérias.
Outro tipo de doença de pele está ligado a problemas nas glândulas tireoides e na glândula supra-renal. Segundo a veterinária, as dermatites hormonais estão sempre ligadas a outros problemas de saúde como hipotireoidismo, a obesidade e problemas renais.
Doença possui dois tipos e é transmissível
Popularmente conhecida, a sarna é outro problema comum dos pets. Existem dois tipos delas, a escabiose, transmissível a outros animais e ao homem, e a demodécica, considerada mais grave e transmitida nas primeiras horas de vida da mãe para o filhote, que é amamentado.
A dona de casa Cristiane Silva descobriu que seu cachorro Fred tinha sarna demodécica na primeira semana que chegou à sua residência. O shitzu de 3 anos apresenta os sintomas da doença sempre que está com a imunidade baixa.
Cristiane já chegou a gastar R$ 700 reais por mês em tratamentos para Fred. A dona de casa conta que, quando descobriu a doença, foi muito difícil. “Tinha acabado de perder meu marido e tive que cuidar do Fred. Ele apresentava sangramento e cerca de 90% de sua pele estava com ferida”, disse.
Uma amiga da dona de casa até sugeriu que o cachorro fosse sacrificado, mas, mesmo diante das dificuldades, Cristiane não desistiu de Fred. “Acho que, por conta das perdas que tive na vida, criei um envolvimento maior com meu cachorro, é um amor incondicional”, afirmou a dona de casa.
Depois de muita luta, a doença de Fred está controlada. Cristiane segue rigorosamente as orientações da veterinária e o shitzu visita a clínica semanalmente para tomar antibióticos e remédios para aumentar a imunidade.
“Pela primeira vez, o Fred está há três meses sem ter a doença e mesmo ainda gastando cerca R$ 300 por mês, vejo que valeu a pena não sacrificá-lo. A companhia de Fred me faz muito bem. Ele é muito carinhoso.”
Formas de tratamento e prevenção das doenças de pele
De acordo com a médica veterinária Sirlei Manzan, cada doença tem uma forma de tratamento. “De uma forma geral, todas precisam de tratamento tópico com xampu. Algumas de medicação oral como antifúngicos e antibióticos, outras de reposição hormonal. E algumas alergias podem necessitar até de vacinas ou mudança drástica na dieta e no ambiente do animal”, afirmou.
Com exceção das dermatites que são de origem genética, muitas doenças de pele podem ser evitadas com cuidados simples. “É preciso manter o animal sempre limpo e em um ambiente adequado”, disse Sirlei.
Os banhos devem ser frequentes com produtos apropriados ao tipo de pelo e pele do animal. Pelos com nós ou molhados formam um ambiente propício para o aparecimento das dermatites.
A veterinária deixa uma alerta aos proprietários de cães. “Nem sempre feridas pelo corpo é sinal de dermatite. Uma doença grave e fatal para cães e humanos é a leishmaniose que tem como sintoma justamente o aparecimento de feridas pelo corpo. Por isso, o ideal é que, ao encontrar alguma ferida no animal, procure um médico veterinário o mais rápido possível”, disse Sirlei Manzan.
Fonte: Correio de Uberlândia

Ninhada prevista dia 14/05

domingo, 14 de abril de 2013

Úlceras de Córnea


Úlceras de Córnea

Úlceras de córnea ocorrem com grande freqüência em cães e gatos, principalmente nas raças braquicefálicas (focinho “achatado”). Podem ser causadas por diversos motivos, mas os principais são os traumas, entrópio (pálpebras viradas para dentro), triquíase e distiquíase (cílios e pêlos tocando a córnea) e ceratoconjuntivite seca (doença causada pela diminuição da quantidade ou da qualidade da lágrima). 

Por que tratar a Úlcera de Córnea?


Quanto mais superficial a úlcera de córnea mais dolorida ela é, pois as terminações nervosas da córnea se encontraram na superfície. Por isso que apresentamos o reflexo de piscar quando cai um cisco no olho, por exemplo. Portanto quando seu animalzinho aparentar desconforto ocular (olho fechado, piscando muito e lacrimejando), procure o mais rápido possível um oftalmologista veterinário. Agora você pode se perguntar: “mas se é superficial, porque a urgência no atendimento?”. Porque em úlceras mais profundas a dor é menos intensa (não há terminações nervosas nas camadas mais profundas), então você pode achar que ele está “melhorando”, mas na verdade a situação está mais grave, e uma úlcera de córnea não tratada, ou tratada de maneira incorreta, pode levar à perfuração ocular. 

Constituição da Córnea


Apesar de a córnea ser uma estrutura fina (0,6 a 1,0 mm de espessura central em cães) microscopicamente é constituída por quatro camadas: 
  • Epitélio com membrana basal;
  • Estroma;
  • Membrana de descemet e endotélio (figura 1 A).
Quando ocorre uma úlcera superficial, a camada epitelial já foi perdida e a lesão já se encontra no estroma (figura 1 B). 
camadas histológicas da córnea e de uma córnea com úlcera 
Figura 1: Desenho esquemático das camadas histológicas da córnea (A) e de uma úlcera corneana atingindo a camada estromal (B).

Diagnóstico de Úlcera de Córnea


O diagnóstico é realizado quando instilamos colírio de fluoresceína sobre a córnea. Este colírio irá corar de verde o local onde está a úlcera (figura 2 B). 

Córnea antes e depois do teste de fluoresceína 
Figura 2: Córnea antes do teste da fluoresceína. Teste da fluoresceína positiva evidenciando úlcera de córnea superficial em cão (seta) (B).
Sem este teste, muitas vezes, é difícil localizar a lesão (figura 2 A). Mas a fluoresceína só cora a camada estromal da córnea, portanto úlceras muito profundas (figura 3), com risco de perfuração ocular, não se coram. 

Úlcera profunda 
Figura 3: Úlcera profunda (seta) em cão com ceratoconjuntivite seca crônica. Observe intensa melanose e edema de córnea.






domingo, 24 de março de 2013

Doença de Von Willebrand


A Doença de von Willebrand (DvW) é o distúrbio hemorrágico geneticamente transmissível
mais prevalente em cães. É de extrema importância para algumas raças, podendo ser letal ou se manter
silenciosa até que o indivíduo enfrente um desafio ao seu sistema hemostático. É uma anormalidade
qualitativa e/ou quantitativa no Fator de von Willebrand (FvW), responsável pela adesão das plaquetas
ao colágeno do subendotélio vascular em caso de lesão vascular e pela adesão entre plaquetas para
formar o tampão plaquetário na hemostasia primária.
São descritos 3 tipos de DvW em cães. O Tipo I é o mais prevalente e de apresentação mais
branda, afetando mais de 50 raças, em especial os dobermans. O tipo II é o mais raro sendo descrito
apenas em pointers. O tipo III da doença é mais prevalente nos scottish terriers e shetland sheepdogs,
apesar de já ter sido relatado em outras raças, sendo extremamente severo, com redução marcante ou
mesmo ausência de FvW no plasma.
O diagnóstico é difícil, podendo ser feito pela dosagem dos antígenos anti-FvW no plasma ou,
ainda, pela técnica de P.C.R., capaz de identificar indivíduos afetados, livres ou portadores do gene
responsável pela DvW.
O tratamento é feito à base de hemoterapia (plasma fresco congelado, crioprecipitados, ou
sangue fresco), uso de FvW recombinante ou ainda pode-se utilizar a desmopressina (DDAVP), análogo
da vasopressina que possui o poder de elevar a concentrações plasmáticas de FvW sem os efeitos
colaterais da última.
A doença de von Willebrand (DvW) é o distúrbio hemorrágico mais comum em cães e é
causada pela transmissão genética de defeitos no Fator de von Willebrand (FvW), uma glicoproteína
adesiva multimérica necessária para a adesão plaquetária em locais de dano vascular e para a
estabilização do Fator VIII da coagulação (FVIII). Então, o FvW desempenha um duplo papel na
hemostasia: media a ligação das plaquetas ao subendotélio, que é crucial para a hemostasia primária, e
protege o FVIII da inativação proteolítica, o que é essencial para a hemostasia secundária.
O termo “Doença de von Willebrand" se refere a uma classe heterogênea de doenças da
coagulação, caracterizadas por anormalidades no FvW quantitativas, qualitativas ou ambas, que levam a
sintomas de falha na hemostasia primária, pois este é o único fator de coagulação que atua nesta fase.
Em humanos há estudos que relatam que estes sintomas são mais comuns em mulheres, basicamente
devido ao maior desafio hemostático gerado pela gravidez e períodos menstruais.
A DvW é uma doença heterogênea, classificada em subtipos de acordo com a apresentação e
severidade dos sintomas clínicos, modo de herança e também de acordo com as anormalidades
bioquímicas no FvW. Ela é caracterizada por uma alteração qualitativa ou quantitativa da molécula da
proteína do FvW, o que faz com que ocorra de maneira deficiente ou mesmo não ocorra a hemostasia
primária, causando assim desde sangramentos que podem ser discretos ou brandos até hemorragias
descontroladas após procedimentos cirúrgicos. A DvW é conhecida no homem desde 1926, quando foi
diagnosticada pelo médico Erik von Willebrand. Em animais ela foi descrita pela primeira vez em 1970,
por W. Jean Dodds, em cães. Hoje a DvW já foi descrita em mais de 54 raças e é mais prevalente em
algumas, em especial o doberman.
A DvW se diferencia das hemofilias por se tratar de uma anormalidade do FvW, e não dos
fatores VII ou VIII como naquelas. Também é diferente por tratar-se de uma característica autossômica,
afetando igualmente machos e fêmeas, diferentemente das hemofilias, que afetam quase que
exclusivamente machos, pois são mutações ligadas ao cromossomo sexual.
A mutação do gene do FvW não é a mesma nas diferentes raças, fazendo com que cada raça
tenha tendência a se enquadrar em um dos tipos da doença. Os dobermans têm uma mutação que
impede que haja total ausência do FvW já nos pointers a mutação leva à forma mais rara da doença,
onde os seus multímeros decrescem de maneira desigual, com maior depleção daqueles que têm maior
ação biológica. Por isso o diagnóstico da DvW é difícil, já que os vários tipos podem possuir indivíduos
livres da doença, indivíduos afetados ou ainda carreadores do gene. Estes últimos são de importante
detecção para que criadores não disseminem o gene através de cruzamentos entre carreadores,
gerando crias com mais animais portadores e doentes.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Glândula salivar


PET - Saiba o que é Mucocele ou Sialocele em animais



Os pets podem apresentar um problema não muito raro em suas glândulas salivares. Quando isto ocorre, a enfermidade é denominada mucocele (ou sialocele). O termo consiste em uma coleção de saliva localizada em uma região anormal, resultante do extravasamento da glândula salivar ou de seu ducto em virtude de algum tipo de injúria.
A enfermidade é mais comum em cães que em gatos, não havendo faixa etária predisponente. O sinal clínico mais comum é o aparecimento de um aumento de volume ou uma massa flutuante de consistência mole, variando a sua localização de acordo com a glândula salivar afetada. Desse modo, a mucocele pode se localizar no tecido subcutâneo, sublingual, faríngeo ou próximo aos olhos. Entretanto, as glândulas salivares mais acometidas são as mandibulares e as sublinguais.
Diversos fatores podem causar a moléstia, tais como traumatismos - nos quais ocorra ruptura dos ductos glandulares - em casos obstrutivos parciais ou totais, neoplasias, processos inflamatórios e/ou infecciosos, ou seja: quando houver qualquer dano glandular ou ductal pode ocorrer a possibilidade de extravasamento salivar.
O extravasamento de saliva a partir da glândula e de seu ducto ocasiona, conseqüentemente, um processo inflamatório e a formação de tecido fibroso local, além do acúmulo salivar progressivo. Isto pode causar dor e dificuldade de deglutição. Em alguns casos observa-se ainda salivação excessiva, podendo haver ou não a presença de estrias de sangue.
O diagnóstico da mucocele, geralmente, é realizado através do histórico, exame físico e aspiração de um líquido viscoso limpo. Porém em alguns casos, ainda podem ser solicitados exames de sangue, raio-x, ultrassom e até biópsia, nos casos em que há suspeita de neoplasia.
O tratamento pode ser realizado através de duas maneiras, dependo do caso, a correção cirúrgica e o tratamento conservativo. Este último é realizado através de antibióticos e antinflamatórios, entretanto a correção cirúrgica consiste no tratamento de escolha, visto que o conservativo pode causar recidivas, estenose ductal e formação de cistos. Mesmo após o procedimento cirúrgico e a retirada da glândula, o animal continua tendo capacidade em umedecer o alimento. Esta é uma preocupação muito comum dos proprietários nestes casos. A alimentação continua sendo realizada com facilidade pela presença das outras glândulas salivares que suprem a necessidade de produção salivar.


Rafael Claro Marques

(CRMV-SP 18.849) é médico veterinário e
pós-graduado em Clínica Médica de Pequenos Animais
dr.rafael@clinicapontegrande.com.br


ESPOROTRICOSE

ESPOROTRICOSE EM UM CANINO 

A esporotricose é uma doença granulomatosa crônica de significado mundial causada
pelo fungo saprófita dimórfico Sporothrix schenckii (TABOADA, 2004). Acomete o homem e
várias espécies de animais, sendo os felinos mais freqüentemente infectados pelo agente. É
um fungo geofílico, que se apresenta na forma micelial, entre 25oC e 30oC, considerado
saprófito de cascas de árvore e de solos ricos em matéria orgânica e vegetação. Na forma
parasitária, a 37oC, passa à levedura, crescendo em lesões dermo-epidérmicas, viscerais e
ósseas. É considerada a micose subcutânea mais freqüente da América do Sul (KWONCHUNG & BENNETT, 1992).
A micose é freqüentemente adquirida através da inoculação traumática de vegetais ou
matéria orgânica contaminada (KWON-CHUNG & BENNETT, 1992), mas a inalação, a
aspiração ou a ingestão do fungo também podem produzir doença (BRUM et al., 2007). Os
felinos, pelo hábito de cavar buracos e afiar suas garras em troncos de árvores, podem
tornar-se portadores do agente e assim infectar outros animais e o homem (IKEDA &
OTSUKA, 2000). A esporotricose canina tem potencial zoonótico mínimo (TABOADA, 2004). Fazendeiros, jardineiros, silvicultores, proprietários, tratadores de animais, médicos
veterinários e enfermeiros possuem risco aumentado de infecção (BRUM et al., 2007).
A infecção ocorre de três principais formas: doença cutânea, cutaneolinfática e
disseminada. No cão, a infecção geralmente é cutânea ou cutaneolinfática. A doença
disseminada é rara e em geral acompanha imunossupressão com corticóides. A forma
cutaneolinfática é comum no gato, e a disseminação é observada em mais de 50% dos
casos em felinos (TABOADA, 2004).
O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de esporotricose canina
atendida no Hospital de Clínicas Veterinária UFPel, evidenciando os aspectos clínicos,
métodos de diagnóstico e a eficácia da terapia realizada.
2. MATERIAL E MÉTODOS
Foi atendido no Hospital de Clínicas Veterinária da Universidade Federal de Pelotas
(HCV-UFPel), um canino, fêmea, sem raça definida, 3 anos de idade, com histórico de
aumento de volume da região nasal há aproximadamente 5 meses. O proprietário relatou
que o animal apresentava prurido (onde?), emagrecimento progressivo, dispnéia, secreção
nasal serosa e espirros. À inspeção notou-se que o animal apresentava áreas ulceradas,
exsudativas e crostosas na região nasal.
No exame físico geral não se constatou alterações nos sinais vitais. À palpação, os
linfonodos submandibulares, pré-escapulares e poplíteos encontravam-se aumentados.
Coletou-se sangue para a realização de hemograma e bioquímica sérica e realizou-se exame
radiológico da região nasal para avaliação das estruturas ósseas.
Para o diagnóstico definitivo foi coletada amostra do exsudato com um swab estéril
para cultura e isolamento fúngico. O animal foi anestesiado e submetido a uma biopsia
incisional para a análise histopatológica. O material foi enviado para o Laboratório Regional
de Diagnóstico (LRD) da Universidade Federal de Pelotas.
 O animal foi submetido à terapia hospitalar com itraconazol (10mg/kg a cada 24 horas
durante 30 dias), enrofloxacina (5mg/kg a cada 24 horas durante 10 dias) sucedida por
cefalexina (30mg/kg a cada 12 horas durante 10 dias) e complexo vitamínico.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O hemograma revelou acentuada anemia (hematócrito de 25%) e não foram
encontrados alterações nos parâmetros fisiológicos de uréia e creatinina. Em função dos
achados hematológicos optou-se pela utilização de estimulantes do apetite e da eritropoiese.
O fungo Sporothrix schenckii foi isolado das amostras enviadas para o laboratório de
micologia, embora Taboada (2004) refira que as lesões nos cães contêm pouquíssimos
microorganismos. Na histopatologia, não foi possível a visualização do fungo pela coloração
PAS, embora Jones et al. (2000) afirmassem que os microorganismos ficam evidenciados
como pequenas leveduras em forma de charuto quando corados por esta técnica. O laudo
histopatológico revelou dermatite pio-granulomatosa focalmente extensiva com ulceração,
compatível com o quadro de esporotricose (MEDLEAU & HNILICA, 2003). Não foi constatado
comprometimento da estrutura óssea no exame radiológico.
É relevante destacar que o diagnóstico diferencial inclui outros granulomas
infecciosos, granulomas por corpo estranho e neoplasias (BRUM et al., 2007).
 No paciente em questão a terapia instituída foi a base de intraconazol, o que vem ao
encontro de Taboada (2004), que afirma que os cães costumam apresentar boa resposta ao
iodeto de potássio (40mg/kg a cada 8-12 horas), ao cetoconazol e ao itraconazol (10mg/kg a cada 12-24 horas). Utilizou-se antibiótico para combater a dermatite bacteriana secundária
presente na lesão do focinho.
4. CONCLUSÕES
O diagnóstico de esporotricose em cães mostra-se um desafio para o médico
veterinário devido às dificuldades na identificação do agente etiológico, na diferenciação de
outras enfermidades cutâneas com aparência clínica semelhante e a baixa casuística nessa
espécie, principalmente quando comparado aos felinos.
A terapia instituída visou à recuperação orgânica do paciente e a terapia específica
para a enfermidade, baseada num antifúngico sistêmico eficaz e com poucos efeitos
colaterais. A antibioticoterapia instituída mostrou-se indispensável para o controle da
infecção bacteriana secundária à lesão.
O diagnóstico precoce e a instituição da terapia adequada diminui o potencial
zoonótico da enfermidade e melhoram os resultados terapêuticos.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRUM, L.C. et al. Principais dermatoses zoonóticas de cães e gatos Clínica Veterinária, n.
69, p. 29-46, 2007.
JONES, T.C.; HUNT, R.D.; KING, N.W. Moléstias causadas por fungos. Patologia
Veterinária. 6. ed. São Paulo: Manole, 2000. p. 537-538.
MENDLEAU, Linda; HNILICA, Keith A. Micoses cutâneas. Dermatologia de pequenos
animais. São Paulo; Roca, 2003. p. 51-52.
TABOADA, J. Micoses sistêmicas. In: ETTINGER, S.J.; FELDMAN, E.C. Tratado de
medicina interna de pequenos animais. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004. vol.1; p.
497 - 499.
KWON-CHUNG, K.J.; BENNETT, J.E. Sporothrichosis. In: RIPPON, J.W. Medical
mycology. Philadelphia: Lea & Fibeger, 1992. p. 707- 729.
IKEDA, F.; OTSUKA, M. Esporotricose o mau das garras Nosso Clínico. n. 17, p.8-10,
set/out 2000

domingo, 3 de março de 2013


NÃO MEDIQUE SEU ANIMAL DE COMPANHIA POR CONTA PRÓPRIA


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Frequentemente temos tido problemas com animais que chegam intoxicados por medicamentos impróprios para seu metabolismo, ou dosagens incorretas, ou efeitos colaterais graves.
Os casos mais comuns são devido a administração de antinflamatórios ou antitérmicos por conta própria. Sobretudo os gatos, se intoxicam facilmente com antinflamatórios, podendo inclusive morrer por isso, como por exemplo o uso do paracetamol ou acetominofen ( cujo nome fantasia mais conhecido é o Tylenol). O princípio ativo do paracetamol causa destruição das hemácias do gato, levando a anemia aguda, e consequente falta de oxigenação, pois é a hemoglobina contida na hemácia que carreia o oxigênio até os pulmões. Sem isso, o animal fica impedido de oxigenar seus tecidos, e morre. Mesmo uma transfusão de emergência às vezes não consegue reverter o quadro.
Isto pode acontecer com qualquer outro antinflamatório não hormonal, porém com o paracetamol ou acetaminofen, o efeito é muito rápido. O mesmo ocorre com produtos locais, a base de azul de metileno, geralmente usados no controle de miíases (bicheiras provocadas por larvas de moscas)
Por outro lado em cães, antinflamatórios podem acarretar perigosas irritações da mucosa do aparelho gastrointestinal, principalmente se ultrapassar cinco dias de admistração, a não ser que sejam devidamente prescritos pelo médico veterinário.
De MODO ALGUM associe um antinflamatório não hormonal- AINES- como meloxican, carprofeno, firocoxib, fenilbutasona, ácido acetilsalicílico,etc e um antinflamatório hormonal, como prednisolona ou dexametasona. A associação de ambos é desastrosa para a mucosa gástrica, com potencial de provocar extensas úlceras e sangramento em pouco tempo.
È muito comum o uso de produtos para otites, compostos de vários componetnes, antinflamatórios, analgésicos, antibióticos, antifúngicos. Porém, há um tempo limite para sua admistração. O uso diário e prolongado de produtos á base de aminoglicosídeos, como a gentamicina por exemplo, pode provocar surdez.
Uso indiscriminado de antibióticos sem a prescrição do médico veterinário pode ser desastroso. Por exemplo, derivados das tetraciclinas, como a doxiciclina, e a enrofloxacina, se dados para gestantes e filhotes com menos de 6 meses, tem potencial para destruir o esmalte dos dentes, e este efeito persiste nos dentes definitivos. Também causa lesões nas cartilagens das articulações.
Também é comum o uso de colírios nas irritações e vermelhidão dos olhos, de cães e gatos. Porém, sem saber a causa, o uso destes põem agravar e muito o problema, dificultando depois seu tratamento.
Regimes de emagrecimento para gatos obesos, feitos por conta própria, diminuindo bruscamente a quantidade de ração, ou limitando o oferecimento das refeições, causam profunda ansieedade nos mesmos, podendo adquirir TOC ( transtorno obssessivo-compulsivo) ou levá-los a graves alterações metabólicas, como pancreatites, infiltração gordurosa do fígado e mesmo diabetes mellitus.
Gatos não são cães pequenos, e cães não são humanos miniaturas. São espécies diferentes, com uma fisiológica e exigências próprias, que devem ser respeitadas, e é o médico veterinário quem estuda anos a fio para ser qualificado a tratá-los convenientemente.
Atualmente , como ocorre com a Medicina Humana, tentamos implantar a Saúde Preventiva, que não se limita á administração das vacinas obrigatórias, e sim, através de consultas periódicas, anuais ao menos nos jovens, semestrais ou trimestrais nos mais idosos ou aqueles que precisam de tratamentos continuados. Mesmo que estejam assintomáticos e não demonstrando sintomas, é o momento ideal para serem examinados. Tratar um animal depois que ele já apresenta uma série de sintomas, sempre significa que a doença estava ali e avançou. Portanto, check ups periódicos sempre irão garantir mais saúde para seu pet.
Em qualquer duvida procure sempre um veterinario

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013


Seu Cão Levanta a Pata para Fazer Xixi?
Bandeja Sanitária Pipi Dolly’s fez tanto sucesso que chegou até a nos surpreender. Nós não tínhamos dúvidas quanto a qualidade e funcionalidade deste produto, nem que os peludinhos iriam se adaptar tão facilmente, mas foi uma surpresa agradável ver como as pessoas se interessaram tão rápido pela bandeja e como ela passou a ser recomendada por quem já a tem.
Uma questão, no entanto estava, vamos dizer, pendente: E o machinhos que levantam a patinha para fazer xixi?
Não tem problema. A Pipi Dolly's lançou, e a BitCão traz até você, um acessório indispensável para quem tem um peludo macho em casa e que quer desfrutar de todas as vantagens da Bandeja Sanitária Pipi Dolly’s.
O acessório hidrante é feito de um material plástico, o que o torna facílimo de limpar – basta passar um pano úmido ou colocá-lo debaixo da água corrente por alguns minutos. Além disso, o acessório hidrante encaixa perfeitamente na bandeja, não deixando o xixi escorrer nas paredes, nem no chão. O encaixe é simples e não precisa de cola, parafusos, ou qualquer outro artifício para mantê-lo no lugar.
Basta encostar a Bandeja Sanitária Pipi Dolly’s com o Acessório Hidrante acoplado na parede onde seu cachorrinho costuma fazer xixi e deixar ele levantar a perninha sem preocupação. O xixi escorre pelo acessório e é recolhido pela bandeja, através de uma calha, sendo absorvido pelo papel higiênico que acompanha a bandeja. O seu peludo vai deixar a casa limpinha e ainda sair com as patas secas, pois a grade que fica em cima da bandeja não vai deixar ele sujar as patas.
Se você já tem a bandeja sanitária Pipi Dolly’s basta comprar o Acessório para Machos e encaixá-lo na bandeja. Se você ainda não tem a Bandeja Sanitária Pipi Dolly’s poderá comprá-la com o Acessório para Machos por um preço promocional. Basta escolher o Conjunto Sanitário para Machos Pipi Dolly's.
Fácil, prático, simples e higiênico. O que mais você poderia querer? Já sei, você quer saber por que os machos levantam a patinha, não é? Pois bem, aí vai a explicação.
Os filhotes, tanto machos quanto fêmeas fazem o xixi agachadinhos, e isso é normal. Por volta dos 6, 7 meses de idade, ou mesmo mais tarde, os machos começam a levantar a patinha para fazer xixi nas árvores, nos postes, nos sofás....
Isso é sinal de que ele está entrando na puberdade (mais ou menos a mesma época que a maioria das fêmeas tem o seu primeiro cio), e que os hormônios masculinos estão começando a atuar no comportamento do peludo.
Se antes ele era muito educado e só fazia xixi e cocô no jornal, você pode começar a ter alguns probleminhas, como um xixi no pé do sofá, na geladeira, máquina de lavar, etc.
Os donos costumam ficar desesperados nesta hora, e acham que o filhote está fazendo xixi fora do lugar por pura birra e revanchismo, mas isso não é verdade.
A sábia Mãe Natureza dá sempre o seu jeitinho de ajudar os machos e fêmeas se encontrarem e se comunicarem com a própria espécie. O xixi também é usado como uma ferramenta de comunicação e é usado, principalmente para o macho marcar seu território (que na natureza é importante para garantir uma área de caça suficiente para manter a matilha saudável e segura), e para deixar recado para as fêmeas das redondezas que tem um novo machão disponível no pedaço, disposto a acasalar e deixar filhotes no mundo.
Fazer xixi o mais alto possível é importante para deixar um recado de que um cachorrão está na área, cobrindo inclusive o xixi dos cachorros mais baixinhos.
Você já viu um vídeo engraçado onde um pequeno chiuhuahua faz xixi se apoiando apenas nas patas dianteiras para poder fazer seu xixi parecer mais alto do que de um pastor alemão? É exatamente para tentar parecer grandão que ele faz seu xixi de uma maneira tão esquisita.
Como podemos ver, o cão não está fazendo nada de errado quando levanta a perninha para fazer xixi, ele apenas está atendendo a um instinto mais forte que ele, que está diretamente ligado à sobrevivência da espécie e da matilha deste cão.
Alguns machos são tão submissos aos seus donos que nunca levantam a pata para fazer xixi, principalmente dentro de casa, mas estes casos são mais raros, assim como existem fêmeas que levantam a pata para fazer xixi também (é o caso da minha Rottweiler e da minha Border Collie) e estas fêmeas são dominantes e marcam território como os machos fazem.
Dicas para melhorar o problema do seu cachorro fazendo xixi pela casa:
• Usar o Conjunto Sanitário Pipi Dolly's e dar um pedacinho de Petisco Bifinho toda vez que ele fizer xixi no lugar certo. Ter um lugar onde ele pode fazer xixi sem ter medo de ser repreendido e ainda ganhar uma recompensa quando faz xixi lá ajuda muito os cães a se aterem a um único lugar para levantar a pata. E você já notou que os peludos adoram fazer xixi na roda dos carros, nos cones de obra, e nos sacos de lixo que ficam na rua? O material doAcessório para Machos também tem este atrativo extra, facilitando ainda mais a adaptação do peludo.
• Levar o peludo para passear todos os dias e em horários regulares. Cães que não passeiam regularmente na rua tendem a fazer muito mais xixi pela casa, pois a casa é o único território que eles conhecem. Passear faz bem para a saúde física e mental dos nossos bichos e faz também com que ele “expanda” seu território, deixando para fazer a marcação na rua e não em casa.
• Usar o Eliminador de Odores Enzimac ou Enzilimp para limpar realmente o local onde o cachorrão tem deixado a sua pipissinatura, apagando qualquer cheirinho indevido e complementar com o uso do Repelente Repell Pet, o repelente que vai tornar este local impróprio bem menos atraente.
• Castração. Eu sei, eu sei! Muita gente nem gosta de ouvir falar neste assunto – por puro pré-conceito, diga-se de passagem – mas é preciso dizer que a castração é um método bastante eficaz de diminuir ou mesmo cessar a marcação de território dos machinhos, já que ele não terá mais o estímulo hormonal para querer avisar as fêmeas de que ele quer cruzar.
• Não se esqueça conversar com o seu veterinário se o seu cachorro for velhinho (eles também sofrem de incontinência urinária, problemas de próstata, e de senilidade mental), ou se o seu cão começar a fazer gotinhas de xixi em todo canto de uma hora para a outra. Existe uma série de probleminhas urinários que precisam ser diagnosticados e tratados corretamente. Nestas horas, só nossos veterinários poderão dar a palavra final.
Se você precisar de dicas mais detalhadas de como educar o seu cão a fazer xixi ou cocô no lugar certo, leia o nosso Manual do Cachorro que vai lhe ajudar muito a entender ainda melhor como a cabeça dos nossos peludos funciona.

fonte:http://www.bitcao.com.br

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Volkswagen Jetta 2.0T - Cachorro falante (Comercial de lançamento de 201...

Algumas pessoas tem duvidas sobre quem sãos os Bulldogs Francês, confundem com o Pug e outras raças então resolvi por esse dois videos que foi muito divulgado na tv, e a maioria das pessoas viram sem saber a raça, pois agora está ai esses são os grandiosos Bulldog Francês.

Novo comercial PEDIGREE®

Algumas pessoas tem duvidas sobre quem sãos Bulldogs Francês, confundem com o Pug e outras raças então resolvi por esse dois videos que foi muito divulgado na tv, e a maioria das pessoas viram sem saber a raça, pois agora está ai esses são os grandiosos Bulldog Francês.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Amigos estou com um lindo filhote de Bulldog Francês na cor fulvo ele está com 4 meses, já está com as vacinas em dia, possui o pedigree e carteira de vacina em mãos, ótima linhagem de sangue
Para tirar qualquer tipo de duvida entre em contato pelo email: safemibulldogs@gmail.com ou pelo celular 11 - 986906245 tim ou 11- 962797696 oi

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

CEGUEIRA SÚBITA EM CÃES


CEGUEIRA SÚBITA EM CÃES


3Texto baseado no artigo ”Enviromental Factors and Signs og Hipercortisolism Associated with Sudden Acquired Retinal Disorders” LEVIN,C.D. Journal of the American Holistic Veterinary Medicine Association. Jan-march 2006. P.10-13.
Não é raro acontecer com cães domésticos a instalação de uma cegueira súbita, que lhes causa confusão, depressão, e nesse momento é necessário dar um suporte extra de carinho e paciência para que eles consigam adaptar-se a esta nova condição.
Chamada de SARD – Sudden Acquired Retinal Degeneration, acomete cães com sinais característicos de Hiperadrenocorticismo (síndrome de Cushing): ganho crescente de peso, depressão, letargia.Porém, muito frequentemente,os exames não confirmam a doença.
Supõe-se que o estress e algum fator ambiental concorrem para afetar os mecanismos hipotalâmicos, desequilibrando o metabolismo nornal.
Há ainda evidências que os cães afetados com SARD apresentam elevadas taxas de estradiol. O hiperestrogenismo produz sintomas similares ao hiperadrenocorticismo, podendo incluir alteração de comportamento, convulsões, hiperpigmentação, ganho de peso, hipertensão, além de disfunção hepática e da tireoide e liberação esporádica de histamina (com surtos de prurido e urticárias).
Alguns experimentos apontam que animais submetidos a excessivas doses de vacinas, sob tratamentos constantes com produtos para controle de pulgas e carrapatos (inseticidas), dieta com excesso de grãos (onde há muitos que são trangênicos, e recebem altíssimas doses de agrotóxicos) são mais propensosa esta e outras enfermidades.
Neste caso, como tudo em Saúde, a prevenção é o melhor remédio,, e desde o início, deve-se ter parcimônia no tratamento dos animais de estimação, evitando excesso de medicamentos, preferindo as terapias naturais, e equilibrando a alimentação com alimentos frescos , não condimentados. Evitar os organofosforados no controle de ectoparasitas, assim como situações estressantes, que possam interferir no bem estar dos animais de estimação, assim como hábitos sedentários.
Fonte:http://bichosonline.vet.br

Sara (síndrome da angustia respiratória aguda)


QUANDO SEU CÃO NÃO CONSEGUE RESPIRAR : SARA – SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA


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SARA – Síndrome de angústia respiratória aguda, é uma condição grave, onde ocorre falha respiratória súbita, devido ao acúmulo de fluidos e grande inflamação nos pulmões.
As causas são: pneumonia; intoxicação (organofosforados utilizados contra carrapatos/pulgas, diltiazen, opióides etc); quase afogamento; aspiração de conteúdo por falsa via; infecções graves dos pulmões ou septicêmicas como a leptospirose; babesiose. Pancreatite aguda, entre outras.
Seus sintomas são: esforços extremos para respirar; tosse; presença de secreções nas narinas, cianose (mucosas azuladas ou arroxeadas), inquietude, expressão de sofrimento. Deixei  acima um link demonstrando a angústia do animal. Os mais propensos são os braquicefálicos, isto é, os que tem focinho curto, mas pode acontecer com qualquer cão ou gato doméstico.
Ocorre tosse exsudativa  entre 12 a 73 horas após a causa precipitante, onde se inicia intensa liberação de mediadores inflamatórios, que aumenta a permeabilidade alvéolo capilar (no interstício pulmonar), levando ao extravasamento de líquido proteico (proveniente do quadro inflamatório) no instertício e alvéolos.
Este infiltrado ultrapassa a capacidade de drenagem dos vasos linfáticos que ficam repletos de exsudatos ao redor dos bronquíolos, comprimindo-os e aumentando a resistência das vias aéreas.
Inicia-se um processo inflamatório nos pulmões, e os macrófagos ativados levam à liberação de enzimas proteolíticas, peróxido de hidrogênio (radical livre, altamente tóxico) e citocinas inflamatórias. Estas citocinas promovem quimiotaxia, isto é, ampliam a resposta inflamatória com liberação de linfócitos e fibroblastos, e ocorre ainda vasodilatação, permitindo a saída dos vasos de mais líquido no tecido pulmonar.
O quadro progride para um edema agudo de pulmão,o que leva à hipóxia, liberação da resposta plaquetária ( contirbuindo para formação de trombos e êmbolos)com risco de morte.
A fase proliferativa inicia-se a partir do 3º dia da evolução do quadro e dura em média duas semanas. Os fatores inflamatórios liberam fibroblastos e colágeno numa resposta secundária à agressão. Esse processo leva ao estreitamento e colapso alveolar, inativação do surfactante e leva à fibrose pulmonar.
Fase fibrolítica
A partir da segunda semana de evolução do quadro, o paciente recupera-se ou pode haver instalação de fibrose severa de difícil reversão. O paciente apresenta taquipnéia, dispneia, cianose, tosse, infecção secundária.  À ausculta observa-se roncos, estertores úmidos, crepitações e sibilos.
Animais com este quadro precisam de internação, oxigenoterapia e medicação imediata para evitar a progressão do quadro. Caso ocorram estes sintomas leve seu animal a um local com estas possibilidades, que tenha UTI e internação 24 horas, para que o tratamento seja rápido, eficaz, garantindo o pronto restabelecimento. Posteriormente, devem ser evitadas as causas predisponentes, e em muitas ocorrências, o animal precisa de atenção em relação a algumas sequelas.
Fontes bibliográficas
Fontes:http://bichosonline.vet.br

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

TOSSE DE CANIS


Entenda a Tosse dos Canis

Seu cão apresenta sinais como tosse, espirros, febre e falta de apetite? Cuidado! Ele pode estar com Tosse dos Canis. 
A tosse dos canis é causada principalmente por três agentes infecciosos, uma bactéria de nome Bordetella bronchiseptica e dois vírus, Parainfluienza e Adenovírus, agindo de forma isolada ou em combinação.

Uma coisa importante a ser observada é que a Bordetella bronchiseptica pode acometer humanos, sendo por isso considerada uma zoonose. Então, cuidado você também!

Sintomas
Normalmente nos cães acometidos pela gripe, os principais sintomas observados são acessos de uma tosse seca, continua, parecendo que o animal está engasgado, às vezes expectorando um tipo de espuma branca.
Essa tosse costuma piorar com exercícios físicos ou agitação. A doença pode gerar broncopneumonia, que dá apatia, febre, corrimento nasal e perda de apetite.
Em casos mais graves seu cão pode apresentar secreção nos olhos, coriza, falta de apetite e febre.
Nos filhotes e nos animais mais debilitados o quadro pode evoluir para situações mais complicadas, como pneumonia, por exemplo. E, você sabe, em animais ou seres humanos, a pneumonia, se não for bem tratada, pode causar a morte!
Contágio
Altamente contagiosa, animais sadios em contato com animais doentes podem desenvolver a doença dada a exposição a tosse ou espirros dos animais infectados.
É daí que surge a denominação tosse dos canis, pois a doença torna-se comum onde vários cães são confinados juntos, como canis, petshops e lojas de animais.
Ela pode aparecer em qualquer época do ano, porém há uma maior predisposição nos meses frios. Por isso os cuidados nesse período devem ser redobrados.
Tratamento
Procure seu veterinário imediatamente se suspeitar da doença. Ele poderá dizer qual é o agente causador e qual é o tratamento que o cão deverá ter.
Em muitos casos, isso consiste no uso de antibióticos, xaropes para alívio da tosse, antiinflamatórios e, muito importante, confinamento do animal, evitando que ele fique exposto ao frio, vento e umidade.
Normalmente, se na casa de um cão infectado há outros cães, estes também desenvolverão a doença. Por isso, é bom levar todos os animais ao veterinário.
Prevenção
A prevenção da gripe dos canis se faz através da vacinação. Além da vacina anti-rábica e da vacina múltipla (contra cinomose, hepatite, leptospirose, parvovirose, coronavirus e parainfluenza), todos os cachorros devem receber uma dose da vacina contra a tosse dos canis a partir dos dois meses de vida, com reforço anual.

É importante salientar que nem sempre o cão que apresenta o sintoma de tosse seca está com a gripe canina.

Muitas vezes este sintoma também ocorre em animais cardiopatas (animal com problemas cardíacos), particularmente nos animais idosos. Por isso, sempre é importante levar o animal em seu veterinário de confiança, para que o diagnóstico seja correto.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


GLÂNDULAS ANAIS: PREVENIR E TRATAR PROBLEMAS



Glândulas Anais: Prevenir e tratar problemas
Não é um assunto que seja agradável de ler, nem que interesse a muitos donos, a não ser quando as glândulas anais começam a dar problemas nos cães.

As glândulas anais são, tal como nome indica, dois pequenos sacos que se encontram junto ao ânus do cão, um de cada lado.

Estes sacos armazenam um fluído com um cheiro muito intenso que os cães utilizam para marcar território. De facto, o líquido que se encontra nestas glândulas contém feronomas que quando cheiradas dão aos cães muita informação bioquímica sobre o animal em causa e são por isso uma espécie de Bilhete de Identidade dos animais. Se estiver atento quando apresenta o seu cão a outro, pode reparar que os cães procuram sempre esta zona para cheirar. Geralmente o cão que está a ser “investigado” coloca a cauda em riste, o que faz uma ligeira pressão sobre as glândulas anais que permite libertar algum fluído para o outro cheirar. É claro que para os humanos o cheiro passa despercebido, pois apesar de o cheiro ser intenso, a quantidade libertada é mínima. Os cães conseguem captar o cheiro, porque têm um olfacto muito mais desenvolvido.


Assim, quando tudo funciona bem, os donos não dão pela existência destas glândulas. Mas quando surge algum problema e os fluídos acumulam-se, o mau cheiro torna-se difícil de ignorar.

As glândulas anais são esvaziadas naturalmente quando o cão defeca. A pressão das fezes faz com que uma pequena parte do fluído seja libertado de cada vez. Muitos cães vivem sem nunca ter tido qualquer problema com as glândulas anais, mas outros, podem não conseguir esvaziar naturalmente os sacos e por isso desenvolver complicações ao nível da saúde.

Problemas nas glândulas anais


A acumulação dos fluídos torna-os mais espessos e por isso incómodos. O facto de não haver renovação do líquido, torna-o também ideal para o desenvolvimento de bactérias que podem dar origem a infecções e abcessos, ou seja ao inchado da glândula anal. Nos casos mais graves, pode-se desenvolver uma fístula que vai drenar o pus.

Causas


As causa para a acumulação dos fluídos são várias e pode depender de questões ambientais, outros problemas de saúde ou má localização das próprias glândulas.

Fezes moles ao serem expelidas não vão exercer pressão suficiente para esvaziar as glândulas. As fezes moles podem ter muitas causas, desde uma ração de pouca qualidade, a parasitas internos, antibióticos, etc.

O enfraquecimento dos músculos que exercem pressão sobre as glândulas também pode ser outro problema. Animais obesos ou idosos podem naturalmente perder força nos músculos.

O esvaziamento regular e não necessário das glândulas anais por parte de groomers ou veterinários pode levar à lesão das glândulas, que ficam dependentes deste procedimento.

A obstrução do canal por onde o líquido é expelido, causando a acumulação de fluído, pode ser causado por infecções no sistema gastrointestinal ou urinário. Os cães com alergias também estão mais predispostos a ter problemas nas glândulas anais.

Mau posicionamento das glândulas anais, que se encontram mais no interior do ânus e por isso a pressão das fezes não é suficiente para as esvaziar. Este problema surge geralmente nos cães de porte pequeno.

Assim, exceptuando neste último caso, a incapacidade de esvaziar as glândulas anais deve-se a outros problemas. Torna-se por isso mais importante consultar o veterinário para saber se o problema nas glândulas anais não está a mascarar outra situação.

Sintomas


Os problemas nas glândulas anais são bastante incomodativos para os cães, pois causam um prurido, ou comichão, intenso. Quando os cães têm dificuldade em esvaziar as glândulas anais é comum arrastarem a zona traseira pelo chão, procurando assim minorar o desconforto. Podem também tentar coçar a zona com a boca, mordendo ou lambendo. Por vezes alguns cães mantém a cauda entre as pernas. Para os donos, o mais incomodativo é o cheiro desagradável e intenso.

As glândulas anais inchadas são fáceis de detectar à vista desarmada, pois a zona junto ao ânus do animal fica vermelha e saliente.

Tratamento


Quando a acumulação de líquido não é excessiva, é possível esvaziar manualmente as glândulas de forma rápida e fácil. Para isso basta exercer pressão com os dedos sobre cada saco de cada vez. Isto pode ser feito interna ou externamente. O veterinário ou mesmo um groomer, profissional no banho e corte de pêlo dos cães, podem-lhe explicar o procedimento. Ao esvaziar as glândulas é expelido um líquido visível que marca o fim do procedimento.

Os cães sem problemas nas glândulas anais não devem ser sujeito ao esvaziamento por rotina. Faça check-ups frequentes para verificar se as glândulas do animal não estão inchadas e só esvazie manualmente quando necessário. O esvaziamento por rotina pode causar pequenas lesões que tornam o cão incapaz de esvaziar naturalmente os sacos.

Nos casos em que os animais não conseguem esvaziar naturalmente as glândulas, estas devem ser esvaziadas periodicamente pelo dono, caso tenha aprendido o procedimento, ou por um profissional. O esvaziamento das glândulas é um procedimento que não causa qualquer desconforto ao animal, desde que a acumulação do fluído não seja excessiva.

Se a acumulação do fluído for excessiva, a consistência do líquido altera-se, tornando-se mais espesso e é mais difícil fazer expelir a substância. Deve por isso ir ao veterinário para que este analise o caso. Se ocorrer uma infecção, pode ser necessário a prescrição de antibióticos.

O esvaziamento manual das glândulas anais só se aplica quando o problema é o mau posicionamento das mesmas. Se o que estiver a causar a acumulação de fluído forem fezes moles, problemas no sistema gastrointestinal ou urinário, alergias, entre outros, a resolução passa por tratar estes problemas, visto que não existe qualquer problema no esvaziamento das glândulas per si.

A periodicidade com que tem de ser feito o esvaziamento das glândulas anais varia bastante de animal para animal. Em alguns cães, o esvaziamento tem de ser feito com poucas semanas de intervalo, noutros podemos falar em meses.

Apesar de tudo, os donos devem ter noção de que o problema tem tratamento, que mesmo que seja frequente, é rápido e eficaz.

Em casos extremos, é possível remover cirurgicamente as glândulas anais, mas este procedimento só é aconselhado nos casos em que o esvaziamento regular da glândulas não é solução. Existem várias complicações que podem surgir, sendo uma delas a incontinência temporária ou permanente. 
Fonte: ARCADENOE.SAPO.PT